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Em troca de ajuda alimentar, Pyongyang suspende programa nuclear

País, que tem plutônio suficiente para produzir entre seis e oito armas nucleares, aceita monitoramento da AIEA sobre a moratória de enriquecimento de urânio

Em troca de ajuda alimentar, Pyongyang suspende programa nuclear
Em troca de ajuda alimentar, Pyongyang suspende programa nuclear
Parada militar na capital da Coréia do Norte, Pyongyang, em 2010. Foto: ©AFP/KCNA via KNS/Arquivo
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SEUL (AFP) – A Coreia do Norte confirmou nesta quarta-feira 28 ter aceitado a suspensão de seus testes nucleares, lançamentos de mísseis e enriquecimento de combustível nuclear em troca de ajuda alimentar dos Estados Unidos. É o que aponta a imprensa oficial.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) imediatamente classificou o fato como um passo importante. “O anúncio realizado pelos EUA sobre suas recentes conversações com a República Popular Democrática da Coreia (RPDC) constitui um importante passo adiante”, indicou o diretor da AIEA, Yukiya Amano.

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, caracterizou a decisão norte-coreana como “um modesto primeiro passo”.

Segundo Pyongyang, Washington prometeu fornecer 240 mil toneladas de “ajuda alimentar” e estudar uma ajuda adicional durante as negociações em Pequim na semana passada. Washington fez um anúncio similar.

A Coréia do Norte afirmou que permitirá que a agência nuclear da ONU monitore a moratória sobre o enriquecimento de urânio.

A nação comunista indicou que o lado americano se ofereceu para discutir a suspensão das sanções e o abastecimento de reatores de água leve para gerar eletricidade como prioridade, uma vez que as negociações sobre o desarmamento nuclear entre as seis partes forem retomadas.

As negociações de Pequim tinham por objetivo persuadir o país a retornar às negociações com as seis partes, que foram abandonadas em abril de 2009.

O programa de enriquecimento, divulgado pela primeira vez em novembro de 2010, pode fornecer ao país um caminho alternativo para a fabricação de bombas atômicas, em adição ao seu programa de plutônio de longa data.

A nação “concordou com uma moratória sobre os testes nucleares, lançamentos de mísseis de longa distância e atividades de enriquecimento de urânio em Yongbyon e permite que a AIEA monitore a moratória sobre o enriquecimento de urânio enquanto negociações produtivas forem realizadas”, informou um porta-voz de chancelaria estrangeiro à agência de notícias oficial.

Pyongyang realizou testes nucleares em 2006 e 2009 e acredita-se que tenha plutônio em quantidade suficiente para produzir de seis a oito armas nucleares.

SEUL (AFP) – A Coreia do Norte confirmou nesta quarta-feira 28 ter aceitado a suspensão de seus testes nucleares, lançamentos de mísseis e enriquecimento de combustível nuclear em troca de ajuda alimentar dos Estados Unidos. É o que aponta a imprensa oficial.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) imediatamente classificou o fato como um passo importante. “O anúncio realizado pelos EUA sobre suas recentes conversações com a República Popular Democrática da Coreia (RPDC) constitui um importante passo adiante”, indicou o diretor da AIEA, Yukiya Amano.

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, caracterizou a decisão norte-coreana como “um modesto primeiro passo”.

Segundo Pyongyang, Washington prometeu fornecer 240 mil toneladas de “ajuda alimentar” e estudar uma ajuda adicional durante as negociações em Pequim na semana passada. Washington fez um anúncio similar.

A Coréia do Norte afirmou que permitirá que a agência nuclear da ONU monitore a moratória sobre o enriquecimento de urânio.

A nação comunista indicou que o lado americano se ofereceu para discutir a suspensão das sanções e o abastecimento de reatores de água leve para gerar eletricidade como prioridade, uma vez que as negociações sobre o desarmamento nuclear entre as seis partes forem retomadas.

As negociações de Pequim tinham por objetivo persuadir o país a retornar às negociações com as seis partes, que foram abandonadas em abril de 2009.

O programa de enriquecimento, divulgado pela primeira vez em novembro de 2010, pode fornecer ao país um caminho alternativo para a fabricação de bombas atômicas, em adição ao seu programa de plutônio de longa data.

A nação “concordou com uma moratória sobre os testes nucleares, lançamentos de mísseis de longa distância e atividades de enriquecimento de urânio em Yongbyon e permite que a AIEA monitore a moratória sobre o enriquecimento de urânio enquanto negociações produtivas forem realizadas”, informou um porta-voz de chancelaria estrangeiro à agência de notícias oficial.

Pyongyang realizou testes nucleares em 2006 e 2009 e acredita-se que tenha plutônio em quantidade suficiente para produzir de seis a oito armas nucleares.

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