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Donald Trump é eleito presidente dos EUA

Republicano contraria pesquisas e vence a democrata Hillary Clinton

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O republicano Donald Trump venceu a candidata democrata Hillary Clinton na disputa pela presidência dos EUA, nesta quarta-feira 9. Contrariando diversas pesquisas de opinião, o bilionário foi eleito o 45º presidente dos EUA. Até o momento, ele atingiu 279 delegados, dos 270 necessários. Clinton tem 218. 

Trump surpreendeu ao vencer em importantes estados onde os eleitores ainda estavam indecisos: Carolina do Norte, Carolina do Sul, Flórida e Ohio. Com isso, sua campanha ganhou força. 

O chefe de campanha de Clinton, John Podesta, anunciou na madrugada desta quarta-feira 9 que a candidata democrata não discursará esta noite (no horário dos EUA), por considerar que o resultado da eleição ainda é incerto.

“Ainda estão contando votos e cada voto conta. Não teremos nada a dizer esta noite. Então me escutem: todos devem ir para casa agora, dormir um pouco. Teremos mais a falar amanhã”, disse Podesta no edifício em que a equipe de Hillary Clinton preparava uma festa.

Na prática, a declaração de Podesta significa que Hillary não planeja admitir de maneira imediata o resultado da eleição, uma tradição respeitada por todos os candidatos.

Desde que os resultados mostraram a clara tendência de uma vitória de Donald Trump na eleição presidencial, o clima no edifício Javits Center era claramente de espanto e frustração. 

Podesta disse aos eleitores presentes que eles devem saber que “suas vozes e seu entusiasmo significam muito para ela, e todo a equipe. Estamos muito orgulhosos de vocês. Estamos muito orgulhosos dela. Fez um trabalho fantástico, e ainda não terminou”.

Mercados reagem

Os resultados favoráveis a Trump derrubam os mercados nos EUA e na Ásia nesta quarta-feira. Em Nova York, o índice S&P 500 perdia 5,01% às 05H10 GMT (03H10 Brasília) e o tecnológico Nasdaq recuava 5,08%.

Wall Street havia fechado em alta na terça-feira 8, no rastro de pesquisas favoráveis à candidata democrata, Hillary Clinton.

A Bolsa de Londres recuava 4,44% no mercado a termo, horas antes da abertura do pregão, acompanhando a tendência geral dos mercados.

Em Tóquio, a Bolsa fechou em queda de 5,36%, com o índice Nikkei dos 225 principais valores recuando 919,84 pontos, a 16.251,54 unidades, em um pregão particularmente movimentado. Hong Kong perdia 2,3%, Xangai, 0,7%, Sidney, 2,4%, Seul, 2,8%, Cingapura, 1,4%, e Mumbai, 6%.

O ministério japonês das Finanças, a Agência de Serviços Financeiros e o Banco do Japão (BoJ) fizeram uma reunião de emergência para analisar a situação dos mercados diante da perspectiva da vitória de Trump.

O iene e o euro dispararam diante do dólar no final da manhã em Tóquio, com a moeda americana valendo 101,46 ienes, contra 105,47 antes dos resultados favoráveis ao republicano. O euro era cotado a 1,1222 dólar, contra 1,0989 dólar.

O peso mexicano desabou à medida em que os resultados mostravam Trump com desempenho superior ao de Hillary Clinton.

Com informações AFP. 

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