Mundo

Berlusconi se beneficia da prescrição em caso de suborno de testemunha

Il Cavaliere era acusado de ter subornado com 600.000 dólares os falsos testemunhos de seu ex-advogado britânico David Mills em dois processos dos anos 1990

A prescrição pôs fim a um processo de cinco anos. Foto: Andreas Solaro/AFP
Apoie Siga-nos no

O tribunal de Milão considerou prescrito o caso de corrupção de testemunho de que era acusado o ex-chefe de Estado italiano Silvio Berlusconi no caso Mills, pondo fim assim a cinco anos de procedimento judicial.

A promotoria havia pedido cinco anos de prisão e a defesa reclamava a absolvição ou a prescrição do caso.

Durante o julgamento, que teve vários momentos de sobressaltos, Il Cavaliere era acusado de ter subornado com 600.000 dólares os falsos testemunhos de seu ex-advogado britânico David Mills em dois processos dos anos 1990.

A juíza Francesca Vitale anunciou em menos de um minuto a prescrição, depois de deliberar durante três horas.

O promotor, Fabio de Pasquale, limitou-se a declarar à imprensa: “Só quero ir embora”.



‘Mino Carta: 

David Mills foi declarado culpado, num julgamento em separado, por ter recebido dinheiro de Berlusconi.

Foi condenado em fevereiro de 2009 em primeira instância a quatro anos e meio de prisão, uma pena confirmada em apelação, antes que a Corte de Cassação pronunciasse a prescrição em fevereiro de 2010, ao mesmo tempo em que denunciava a existência de um “caso de corrupção gravíssimo”.

El Cavaliere, de 75 anos, enfrenta a justiça de seu país há duas décadas. Em 1997 e 1998 foi condenado em primeira instância em três ocasiões a um total de 6 anos e 5 meses de prisão por corrupção, falsificação de contas e financiamento ilícito de partido político.

Em todas as ocasiões, se beneficiou da prescrição dos delitos.

Atualmente está indiciado em outros três processos: o chamado Rubygate por prostituição de menores e abuso de poder, outro por fraude fiscal em seu império Mediaset e um terceiro, o Unipol, por “violação do segredo de instrução” depois que um de seus jornais publicou transcrições de conversas protegidas pelo segredo de instrução.

*Leia mais em AFP

O tribunal de Milão considerou prescrito o caso de corrupção de testemunho de que era acusado o ex-chefe de Estado italiano Silvio Berlusconi no caso Mills, pondo fim assim a cinco anos de procedimento judicial.

A promotoria havia pedido cinco anos de prisão e a defesa reclamava a absolvição ou a prescrição do caso.

Durante o julgamento, que teve vários momentos de sobressaltos, Il Cavaliere era acusado de ter subornado com 600.000 dólares os falsos testemunhos de seu ex-advogado britânico David Mills em dois processos dos anos 1990.

A juíza Francesca Vitale anunciou em menos de um minuto a prescrição, depois de deliberar durante três horas.

O promotor, Fabio de Pasquale, limitou-se a declarar à imprensa: “Só quero ir embora”.



‘Mino Carta: 

David Mills foi declarado culpado, num julgamento em separado, por ter recebido dinheiro de Berlusconi.

Foi condenado em fevereiro de 2009 em primeira instância a quatro anos e meio de prisão, uma pena confirmada em apelação, antes que a Corte de Cassação pronunciasse a prescrição em fevereiro de 2010, ao mesmo tempo em que denunciava a existência de um “caso de corrupção gravíssimo”.

El Cavaliere, de 75 anos, enfrenta a justiça de seu país há duas décadas. Em 1997 e 1998 foi condenado em primeira instância em três ocasiões a um total de 6 anos e 5 meses de prisão por corrupção, falsificação de contas e financiamento ilícito de partido político.

Em todas as ocasiões, se beneficiou da prescrição dos delitos.

Atualmente está indiciado em outros três processos: o chamado Rubygate por prostituição de menores e abuso de poder, outro por fraude fiscal em seu império Mediaset e um terceiro, o Unipol, por “violação do segredo de instrução” depois que um de seus jornais publicou transcrições de conversas protegidas pelo segredo de instrução.

*Leia mais em AFP

ENTENDA MAIS SOBRE: ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo