Tecnologia

UFF e empresa alemã vão atuar na geração de energia solar e eólica

Convênio entre a universidade fluminense e produtora de peças de energia eólica permitirá a criação de laboratórios no estado do Rio de Janeiro

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Por Flávia Villela, da Agência Brasil*

A Universidade Federal Fluminense (UFF) e a empresa alemã de projetos de energia eólica e solar Fuhrländer vão desenvolver um aerogerador que fornecerá energia elétrica a cerca de 40 mil pessoas, além de um curso de extensão em energias renováveis para profissionais da área.

O convênio firmado no início do mês prevê também a construção de dois laboratórios na fazenda da UFF em Iguaba Grande (RJ), na Região dos Lagos: um vai abrigar o aerogerador e o outro terá cinco módulos para captação de energia que serão instalados nos tetos de prédios da universidade, nos municípios de Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, Angra dos Reis, Búzios e Niterói. Cada módulo contará com um aerogerador e uma estação anemométrica (que verifica os ventos e a temperatura).

O professor de engenharia elétrica Geraldo Tavares e gerente do Laboratório de Energias e Ventos da UFF explicou que o Brasil carece de profissionais nessa área e faltam pesquisas sobre as especificidades do país em matéria de vento e de energias renováveis não poluentes.

“É uma oportunidade para o Brasil aproveitar a qualidade de seus ventos, que têm uma velocidade de 8,5 metros por segundo. A gente vai transferir parte dos cursos da Academia Fuhrländer de maneira adaptada às condições do Brasil. Além disso, teremos um laboratório em escala real não só para treinar pessoal, mas também para fazer pesquisas na área, principalmente, na de qualidade de energia, de desempenho de aerogeradores.”

Geraldo explicou que a maioria dos aerogeradores fabricados atualmente tem um sistema de controle otimizado aos maiores mercados desse setor, em países com padrões de vento diferentes dos ocorridos aqui. “Se conseguirmos otimizar esse sistema de controle para os nossos ventos, podemos ter um aumento na produção de energia de 5%, o que é uma quantidade muito grande.”

A Fuhrländer é uma empresa alemã que fabrica peças para torres de energia eólica. A Academia Fuhrländer é a universidade cooperativa da empresa e recebe financiamento do governo alemão. Além de treinar profissionais na Alemanha, a academia promove parcerias para a expansão de conhecimentos e formação de profissionais especializados na implantação e no fornecimento de energia eólica e solar.

*Publicado originalmente pela Agência Brasil

Por Flávia Villela, da Agência Brasil*

A Universidade Federal Fluminense (UFF) e a empresa alemã de projetos de energia eólica e solar Fuhrländer vão desenvolver um aerogerador que fornecerá energia elétrica a cerca de 40 mil pessoas, além de um curso de extensão em energias renováveis para profissionais da área.

O convênio firmado no início do mês prevê também a construção de dois laboratórios na fazenda da UFF em Iguaba Grande (RJ), na Região dos Lagos: um vai abrigar o aerogerador e o outro terá cinco módulos para captação de energia que serão instalados nos tetos de prédios da universidade, nos municípios de Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, Angra dos Reis, Búzios e Niterói. Cada módulo contará com um aerogerador e uma estação anemométrica (que verifica os ventos e a temperatura).

O professor de engenharia elétrica Geraldo Tavares e gerente do Laboratório de Energias e Ventos da UFF explicou que o Brasil carece de profissionais nessa área e faltam pesquisas sobre as especificidades do país em matéria de vento e de energias renováveis não poluentes.

“É uma oportunidade para o Brasil aproveitar a qualidade de seus ventos, que têm uma velocidade de 8,5 metros por segundo. A gente vai transferir parte dos cursos da Academia Fuhrländer de maneira adaptada às condições do Brasil. Além disso, teremos um laboratório em escala real não só para treinar pessoal, mas também para fazer pesquisas na área, principalmente, na de qualidade de energia, de desempenho de aerogeradores.”

Geraldo explicou que a maioria dos aerogeradores fabricados atualmente tem um sistema de controle otimizado aos maiores mercados desse setor, em países com padrões de vento diferentes dos ocorridos aqui. “Se conseguirmos otimizar esse sistema de controle para os nossos ventos, podemos ter um aumento na produção de energia de 5%, o que é uma quantidade muito grande.”

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*Publicado originalmente pela Agência Brasil

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