Mundo

Portugueses desempregados caçam moluscos à beira do Rio Tejo

Devido à crise econômica, moradores de Lisboa cavam a lama do rio Tejo à procura de amêijoas para sobreviver ou tentam a vida em outros países, como o Brasil

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O governo português anunciou nesta quarta-feira 3 um aumento de 4% do imposto de renda em 2013, entre outras medidas do novo pacote de austeridade que substitui o plano anterior de cortes.

Devido a esta política de austeridade para combater a crise, dezenas de moradores de Lisboa procuram formas alternativas para sobreviver. Entre as alternativas está cavar a lama da margem do rio à procura de amêijoas, um molusco conhecido no Brasil por seu nome italiano: vongola (vongole, no plural).

Apesar de ilegal e passível de uma multa de até 500 euros, a extração do molusco é a única opção para muitos. Já para outros portugueses, o trabalho informal não é suficiente e deixar o país é realmente a única saída.


O governo português anunciou nesta quarta-feira 3 um aumento de 4% do imposto de renda em 2013, entre outras medidas do novo pacote de austeridade que substitui o plano anterior de cortes.

Devido a esta política de austeridade para combater a crise, dezenas de moradores de Lisboa procuram formas alternativas para sobreviver. Entre as alternativas está cavar a lama da margem do rio à procura de amêijoas, um molusco conhecido no Brasil por seu nome italiano: vongola (vongole, no plural).

Apesar de ilegal e passível de uma multa de até 500 euros, a extração do molusco é a única opção para muitos. Já para outros portugueses, o trabalho informal não é suficiente e deixar o país é realmente a única saída.

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