Economia
Novo salário mínimo beneficiará 66 milhões de brasileiros
As classes D e E, por sua vez, devem ganhar este ano 12 bilhões de reais, o equivalente a todo o montante do Bolsa Família que foi pago em 2011


O aumento de 14,13% no salário mínimo vai beneficiar 66 milhões de brasileiros, principalmente nas regiões nordeste e sudeste, de acordo com estimativas do instituto Data Popular, em dados divulgados na segunda-feira 16.
Segundo a pesquisa, a nova classe média receberá 48 bilhões de reais em 2012, ou seja, 75,5% do valor total injetado na economia. As classes D e E, por sua vez, devem ganhar este ano 12 bilhões de reais, o equivalente a todo o montante do Bolsa Família que foi pago em 2011.
“Nossa perspectiva é que grande parte da Classe D seja Classe C já em 2014, enquanto a Classe C estará a um passo de ser extinta”, afirma o instituto.
Ainda conforme a entidade, este aumento na renda dos trabalhadores deve impulsionar a economia – já que a maior parte deste dinheiro deverá ser destinada às compras.
O instituto estima ainda que o acréscimo de 77 reais ao salário mínimo também deve ajudar os cidadãos a quitarem suas dívidas, diminuindo a inadimplência.
O aumento de 14,13% no salário mínimo vai beneficiar 66 milhões de brasileiros, principalmente nas regiões nordeste e sudeste, de acordo com estimativas do instituto Data Popular, em dados divulgados na segunda-feira 16.
Segundo a pesquisa, a nova classe média receberá 48 bilhões de reais em 2012, ou seja, 75,5% do valor total injetado na economia. As classes D e E, por sua vez, devem ganhar este ano 12 bilhões de reais, o equivalente a todo o montante do Bolsa Família que foi pago em 2011.
“Nossa perspectiva é que grande parte da Classe D seja Classe C já em 2014, enquanto a Classe C estará a um passo de ser extinta”, afirma o instituto.
Ainda conforme a entidade, este aumento na renda dos trabalhadores deve impulsionar a economia – já que a maior parte deste dinheiro deverá ser destinada às compras.
O instituto estima ainda que o acréscimo de 77 reais ao salário mínimo também deve ajudar os cidadãos a quitarem suas dívidas, diminuindo a inadimplência.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.