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Esquerda radical quer anulação de parte da dívida grega

Líder do Syriza quer conferência para que a dívida grega seja perdoada, como ocorreu com a da Alemanha em 1953

Esquerda radical quer anulação de parte da dívida grega
Esquerda radical quer anulação de parte da dívida grega
O líder da esquerda radical grega, Alexis Tsipras, participa de uma coletiva de imprensa em 27 de setembro em Bruxelas. Foto:©AFP / Georges Gobet
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BRUXELAS (AFP) – O líder do Syriza, a esquerda radical grega, Alexis Tsipras, propôs que os europeus organizem uma conferência com o objetivo de anular grande parte da dívida de seu país, seguindo o modelo da Alemanha depois da Segunda Guerra Mundial.

“Propomos que seja realizada uma conferência da dívida que permita gerar resultados importantes com o objetivo de apagar grande parte da dívida, como foi o caso da Alemanha em 1953”, declarou nesta quinta-feira 27 em uma entrevista coletiva à imprensa no Parlamento Europeu em Bruxelas.

Tsipras se referiu ao acordo de Londres de 27 de fevereiro de 1953 que permitiu anular grande parte da dívida de guerra alemã. Além dos Estados Unidos, a maioria dos países europeus, incluindo a Grécia, assinou esse acordo. “Todos os países da União Europeia deveriam participar desta conferência, não apenas aqueles da Zona do Euro, assim como investidores privados”, disse.

“Estamos em recessão contínua há cinco anos. É algo nunca visto em um país em tempos de paz”, acrescentou, considerando “inevitável” uma nova reestruturação da dívida grega. O governo grego, liderado pelo conservador Antonis Samaras, que governa em coalizão com os socialistas e a esquerda moderada, pede um prazo de dois anos a seus credores para reduzir o déficit público e pôr as reformas exigidas em andamento.

Mais informações em AFP Movel.

BRUXELAS (AFP) – O líder do Syriza, a esquerda radical grega, Alexis Tsipras, propôs que os europeus organizem uma conferência com o objetivo de anular grande parte da dívida de seu país, seguindo o modelo da Alemanha depois da Segunda Guerra Mundial.

“Propomos que seja realizada uma conferência da dívida que permita gerar resultados importantes com o objetivo de apagar grande parte da dívida, como foi o caso da Alemanha em 1953”, declarou nesta quinta-feira 27 em uma entrevista coletiva à imprensa no Parlamento Europeu em Bruxelas.

Tsipras se referiu ao acordo de Londres de 27 de fevereiro de 1953 que permitiu anular grande parte da dívida de guerra alemã. Além dos Estados Unidos, a maioria dos países europeus, incluindo a Grécia, assinou esse acordo. “Todos os países da União Europeia deveriam participar desta conferência, não apenas aqueles da Zona do Euro, assim como investidores privados”, disse.

“Estamos em recessão contínua há cinco anos. É algo nunca visto em um país em tempos de paz”, acrescentou, considerando “inevitável” uma nova reestruturação da dívida grega. O governo grego, liderado pelo conservador Antonis Samaras, que governa em coalizão com os socialistas e a esquerda moderada, pede um prazo de dois anos a seus credores para reduzir o déficit público e pôr as reformas exigidas em andamento.

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