Sociedade

Classe C passou a ser maioria da população em 2011

Pesquisa revela que essa faixa dos brasileiros superou a classe D/E e teve aumento da capacidade de consumo de 50% entre 2005 e 2011

Há perspectivas interessantes para o setor produtivo nacional e internacional: o País possui um forte mercado interno, cada vez com mais resiliência. Foto: Daniel Teixeira/AE
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Por Marli Moreira


Da Agência Brasil*

 

No ano passado, 2,7 milhões de brasileiros mudaram o perfil de renda, saindo das classes D e E para integrar a classe C. Além disso, 230 mil pessoas deixaram a classe média e entraram nas classes mais ricas (A e B).

Com isso, em 2011, a maior da parte da população (54%) já fazia parte da classe C. Isso representa uma mudança em relação ao verificado em 2005, quando a maioria (51%) estava nas classes D/E. É o que mostra a sétima edição da pesquisa Observador Brasil 2012, feita pela empresa Cetelem BGN, do Grupo BNP Paribas, em parceria com o instituto Ipsos Publics Affairs.

O levantamento também revela um aumento, em comparação a 2005, da porcentagem de brasileiros na classe A/B. Hoje a porcentagem é de 22%, em 2005, era de 15%.

Consumo e renda

A pesquisa indica ainda que a capacidade de consumo do brasileiro aumentou. A renda disponível, ou o montante de sobra dos ganhos, descontando-se as despesas, subiu pouco mais de 20% (de 368 reais, em 2010, para 449 reais, em 2011) . Na classe C, houve um aumento de 50% (de 243 reais para 363 reais).

Enquanto a renda média familiar das classes A/B e D/E ficaram estáveis, na classe C cresceu quase 8%. Mas a pesquisa mostra que em todas as classes houve um aumento da renda disponível, que ultrapassou 1 mil reais, entre os mais ricos.

“O aumento da renda disponível em todas as classes sociais indica que houve maior contenção de gastos”, destaca a equipe técnica responsável pela pesquisa.

*Publicado originalmente em Agência Brasil

Por Marli Moreira


Da Agência Brasil*

 

No ano passado, 2,7 milhões de brasileiros mudaram o perfil de renda, saindo das classes D e E para integrar a classe C. Além disso, 230 mil pessoas deixaram a classe média e entraram nas classes mais ricas (A e B).

Com isso, em 2011, a maior da parte da população (54%) já fazia parte da classe C. Isso representa uma mudança em relação ao verificado em 2005, quando a maioria (51%) estava nas classes D/E. É o que mostra a sétima edição da pesquisa Observador Brasil 2012, feita pela empresa Cetelem BGN, do Grupo BNP Paribas, em parceria com o instituto Ipsos Publics Affairs.

O levantamento também revela um aumento, em comparação a 2005, da porcentagem de brasileiros na classe A/B. Hoje a porcentagem é de 22%, em 2005, era de 15%.

Consumo e renda

A pesquisa indica ainda que a capacidade de consumo do brasileiro aumentou. A renda disponível, ou o montante de sobra dos ganhos, descontando-se as despesas, subiu pouco mais de 20% (de 368 reais, em 2010, para 449 reais, em 2011) . Na classe C, houve um aumento de 50% (de 243 reais para 363 reais).

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*Publicado originalmente em Agência Brasil

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