Cultura

Baviera quer impedir livre reedição de ‘Mein Kampf’

O livro de Hitler, cujos direitos pertencem ao Estado alemão, vai a domínio público em 2015

Cópia da primeira edição de 'Mein Kampf'. Foto: ©AFP/Archivo / carl de souza
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BERLIM (AFP) – O estado alemão da Baviera (sul), que detém os direitos autorais de Mein Kampf, anunciou nesta quarta-feira 24 que está buscando os meios jurídicos para impedir a reedição na Alemanha do livro-manifesto de Adolf Hitler, que ficará livre de direitos no fim de 2015.

A investigação legal foi anunciada após uma visita a Israel do chefe de governo deste estado, o conservador cristão-democrata Horst Seehofer, e seu ministro da Cultura, Ludwig Spaenle.

Na visita, seus interlocutores israelenses manifestaram sua oposição à ideia de que o texto possa voltar a ser vendido em livrarias alemãs, informou à revista Cicero a presidente da comunidade judaica de Munique, Charlotte Knobloch, que acompanhou os políticos bávaros a Israel.

Segundo um porta-voz do Ministério da Cultura, a busca de meios legais para proibir uma reedição original de Mein Kampf não impede a publicação de uma versão comentada do livro.

O Ministério bávaro das Finanças, que possui desde o fim da Segunda Guerra Mundial os direitos sobre a obra, quer publicar uma versão comentada em 2015, logo antes da suspensão dos direitos, 70 anos depois do suicídio de Hitler em seu bunker berlinense.

O livro será publicado com comentários de historiadores, que já iniciaram seus trabalhos.

A obra, escrita por Adolf Hitler durante sua passagem pela prisão em 1924 após uma tentativa fracassada de golpe, não é proibida pela lei alemã. No entanto, o governo bávaro cuida para que não seja reeditada e eventualmente explorada por grupos neonazistas.

Mais informações em AFP Movel.

BERLIM (AFP) – O estado alemão da Baviera (sul), que detém os direitos autorais de Mein Kampf, anunciou nesta quarta-feira 24 que está buscando os meios jurídicos para impedir a reedição na Alemanha do livro-manifesto de Adolf Hitler, que ficará livre de direitos no fim de 2015.

A investigação legal foi anunciada após uma visita a Israel do chefe de governo deste estado, o conservador cristão-democrata Horst Seehofer, e seu ministro da Cultura, Ludwig Spaenle.

Na visita, seus interlocutores israelenses manifestaram sua oposição à ideia de que o texto possa voltar a ser vendido em livrarias alemãs, informou à revista Cicero a presidente da comunidade judaica de Munique, Charlotte Knobloch, que acompanhou os políticos bávaros a Israel.

Segundo um porta-voz do Ministério da Cultura, a busca de meios legais para proibir uma reedição original de Mein Kampf não impede a publicação de uma versão comentada do livro.

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