Educação

Sobe para 10 o número de mortos em escola de Suzano

O ataque vitimou cinco estudantes, duas funcionárias da escola, um comerciante e os próprios atiradores que se suicidaram

Escola Estadual Raul Brasil (Reprodução/ Google Maps)
Apoie Siga-nos no

[atualizada às 15h32]

A Polícia Militar já confirmou a identidade dos atiradores responsáveis pelo massacre na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na manhã desta quarta-feira: Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz de Castro, 25, ambos ex-alunos da unidade. Há informações ainda não confirmadas de que Guilherme teria saído ou sido expulso da escola no ano passado.

Há pouco, em coletiva dada pelo secretário de Segurança Pública de São Paulo, João Camilo Pires de Campos, também foram divulgadas as identidades dos cinco estudantes mortos em decorrência do tiroteio, todos do Ensino Médio: Pablo Henrique Rodrigues, Cleiton Antônio Ribeiro, Caio Oliveira, Samuel Melchiades Silva de Oliveira, todos mortos na escola, e Douglas Murilo Celestino, que faleceu dentro de uma unidade do Samu, a caminho do hospital.

Também foram vítimas do ataque duas funcionárias da escola, Marilena Ferreira Vieira Umezo, coordenadora pedagógica, a primeira a ser vitimada pelos atiradores e Eliana Regina de Oliveira Xavier, agente de organização escolar.

Antes de chegarem à escola, em um carro alugado por volta das 9h30 da manhã e atentarem contra os presentes, a dupla também atirou contra um comerciante que, segundo informações, é tio de Guilherme, um dos atiradores. Jorge Antônio de Moraes foi atingido por três disparos e é a décima vítima fatal do ataque.

A motivação do ataque ainda segue sendo investigada. O que se sabe é que os dois jovens entraram na escola usando máscaras e portando um revólver 38, uma besta (um artefato com arco e flecha), objetos que parecem ser coquetéis molotov e uma mala com fios.

A escola Raul Brasil tem 358 alunos da segunda etapa do fundamental (6º ao 9º ano) e 693 estudantes do ensino médio. No local, também funciona um centro de idiomas.

O governador de São Paulo, João Doria, cancelou a sua agenda está no colégio acompanhando as investigações. O coronel Marcelo Salles, comandante da Polícia Militar, o general João Camilo de Campos, secretário de Segurança Pública, e Rossieli Soares, secretário de Educação, acompanham o governador.

*com informações da Agência Brasil.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.