Economia

Desemprego atinge quase 12 milhões no 1º trimestre

A renda real, no entanto, caiu 8,7% em comparação com o mesmo período do ano passado

Perspectiva. O desemprego não deve refluir no curto prazo. foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília
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A taxa de desemprego no País ficou em 11,1% no primeiro trimestre de 2022, segundo dados divulgados nesta sexta-feira 29 pelo IBGE. 

O percentual mostra estabilidade na comparação com o trimestre anterior e queda de 3,8 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2021.

Conforme o levantamento, 11,9 milhões de pessoas estão desocupadas no Brasil. Os dados representam uma queda de 21,7% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, quando havia 15,3 milhões de desocupados. O período foi um recorde histórico, sob o impacto da pandemia da Covid-19. 

O estudo ainda apontou que a taxa de subutilização – aqueles que trabalham menos do que poderiam – caiu para 23,2% no trimestre analisado, o que representa um recuo de 6,4 pontos percentuais em um ano. 

Já em relação à população desalentada – aqueles que não procuram mais emprego porque não acreditam que irão conseguir – houve uma queda de 22,4% em 12 meses. 

Encontram-se na situação de desalento 4,6 milhões de brasileiros. 

A população de trabalhadores com carteira assinada também cresceu. Em relação ao mesmo período do ano passado, 3,4 milhões de pessoas ingressaram no mercado de trabalho formal. 

A renda real também apresentou uma leve alta de 1,5% em relação ao último trimestre de 2021. No entanto, em comparação com o período homólogo, a renda caiu 8,7%. 

Os dados atrelados à alta inflação indicam que, apesar de mais pessoas estarem empregadas, o poder de compra do brasileiro ainda está muito abaixo do contínuo aumento de preços, principalmente os dos alimentos. 

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