Política

Covas nega que reabertura em SP seja fruto de pressão econômica

A cidade ainda não tem data para retomar parte de suas atividades, como os comércios. Prefeito fala em expectativa para 1ª quinzena de junho

O prefeito da cidade de São Paulo, Bruno Covas (PSDB). Foto: Governo do estado de São Paulo
Apoie Siga-nos no

O prefeito da cidade de São Paulo, Bruno Covas, negou que a possível retomada econômica seja fruto de pressão econômica. Ele afirmou que as decisões estão sendo tomadas a partir de análises de especialistas em saúde e que critérios serão respeitados. As declarações foram dadas em entrevista à TV Globo.

“Se a gente reabrisse de qualquer forma, seríamos criticados de que seria de qualquer forma. Paciência. Analisaremos as propostas dos setores para abrir com tranquilidade e não retroceder. Não estamos aqui em nenhum momento orientado ou guiados por pressão econômica do grupo A ou grupo B”, afirmou.

O prefeito ainda não fala em datas, mas citou expectativa de que o movimento aconteça na primeira quinzena de junho. “Expectativa é que aconteça ainda na primeira quinzena junho, mas vai depender dos protocolos. Não adianta dar um prazo, não vamos ficar reféns de datas”.

Na quarta-feira 27, o governador do estado de São Paulo, João Doria, anunciou nova prorrogação à quarentena no estado, que segue até o dia 15 de junho, mas falou em uma retomada consciente, dividida em cinco fases. A cada uma delas, as cidades poderão reabrir estabelecimentos diferentes.

A capital se enquadra na fase 2, laranja, na qual estão previstas a reabertura de imobiliárias, concessionárias, shoppings centers e comércio, que terão horário diminuído e flexibilizado.

Na fase 3, amarela, de flexibilização, estão as regiões de Araraquara, Bauru e Presidente Prudente. Nelas, já poderão ser abertas bares, restaurantes e salões de beleza, mas sempre seguindo as recomendações, que preveem distanciamento e aspectos relacionados à higiene.

Para o enquadramento em cada fase serão levados em conta critérios como média da taxa de ocupação de leitos de UTI exclusivas para pacientes com coronavírus, número de novos casos, internações e óbitos, segundo explicou o governador.

Covas declarou que a partir da segunda-feira 1, a prefeitura começa a receber as propostas de protocolos de cada um dos setores e só depois de análises das áreas de Desenvolvimento Econômico e Saúde haverá a liberação ou não. O prefeito marcou uma nova coletiva para a próxima quinta-feira, 4,  para falar sobre o andamento do processo de retomada.

Na quinta-feira 27, um dia após o anúncio do plano de retomada econômica, o estado de São Paulo bateu recorde de6.382 novos casos confirmados de coronavírus em 24 horas, chegando ao total de 95.865. Os óbitos no estado somam 6980.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo