Sociedade
Caso Miguel: ex-patroa diz que simulou ao apertar botão de elevador
Segundo informações do advogado da primeira-dama à TV Globo, simulação era tentativa de convencer menino a sair do local
A primeira-dama da cidade de Tamandaré (PE), Sari Corte Real, disse à Polícia que não apertou o botão do elevador onde o menino Miguel Otávio estava, minutos antes de cair de um prédio em Recife, em 2 de junho. A informação foi repassada pelo advogado de Sari, Pedro Avelino, à emissora Globo.
Esposa do prefeito Sérgio Hacker (PSB), Sari estava responsável pelo menino de 5 anos, que é filho da sua empregada doméstica Mirtes Souza. Na segunda-feira 29, a ex-patroa prestou depoimento sobre o caso. Segundo o advogado, informa a TV Globo, ela declarou que fez “simulação” ao apertar o botão, porque tentava convencer Miguel a sair do elevador.
A ex-patroa afirmou ainda que Miguel teria entrado e saído do elevador seis vezes. Ela declarou ser solidária à mãe do menino, mas disse que não é responsável pela morte do menino. Segundo a defesa, diz Globo, Sari sustentou ainda que telefonou para Mirtes três vezes, mas as chamadas caíram na caixa-postal.
Mirtes Souza prestou depoimento em 25 de junho. A Polícia também ouviu Tomaz Silva, que é funcionário do prédio, e Eliane Lopes, a manicure que estava no apartamento de Sari Corte Real no momento em que Miguel caiu do prédio.
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