Saúde

Vacinas não significam ‘zero Covid’, alerta OMS

‘Nem todo mundo terá acesso às vacinas no início do ano que vem’, afirmou o diretor de Emergências da OMS, Michael Ryan

Foto: Natalia Kolesnikova/AFP
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A distribuição das vacinas contra a Covid-19 não eliminará a pandemia – advertiu a Organização Mundial da Saúde (OMS), nesta sexta-feira 4.

“As vacinas não significam zero Covid. Vacinas e [campanhas de] vacinação não resolverão por si só o problema”, explicou o diretor de Emergências da OMS, Michael Ryan, em entrevista coletiva por videoconferência.

“Nem todo mundo terá acesso às vacinas no início do ano que vem”, afirmou.

O Reino Unido se tornou na quarta-feira 2 o primeiro país ocidental a aprovar o uso de uma vacina contra a Covid-19.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, explicou que o progresso vivido neste ano no campo das vacinas “nos dá tranquilidade, podemos começar a ver uma luz no fim do túnel”.

“Mas a OMS está preocupada diante da crescente percepção de que a pandemia acabou”, alertou.

“A verdade é que, nesses momentos, muitos países estão sofrendo uma alta transmissão do vírus, o que impõe uma enorme pressão nos hospitais, nos cuidados intensivos (UTIs) e nos profissionais da saúde”, completou.

O mundo chegou aos 65 milhões de casos registrados nesta sexta-feira 4.

O novo coronavírus, que surgiu oficialmente na China há quase um ano, já matou mais de 1,5 milhões de pessoas.

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