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México, Chile e Argentina devem ser os primeiros a vacinar na América Latina

O Brasil projeta início de vacinação para janeiro com a Coronavac. Nesta quarta, governo apresentará os resultados do imunizante na fase 3

Foto: Cottonbro/Creative Commons/Pexels Foto: Cottonbro/Creative Commons/Pexels
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México, Chile e Argentina devem ser os primeiros países a começarem a vacinação contra a Covid-19 na América Latina. Os países projetam o início da imunização para a próxima semana. O Brasil deve ficar para trás.

O governo mexicano anunciou que receberá as primeiras doses da vacina Pfizer/ BioNTech nesta quarta-feira 23. Embora não se saiba ao certo o número de doses que chegarão, o país espera receber até o fim de janeiro 1,4 milhão das 34 milhões de doses encomendadas pelo governo mexicano. Além do contrato com as empresas, o País também fechou convênios para receber vacinas da AstraZeneca e da Sinovac.

O Chile assinou contratos para compra de 36 milhões de doses, sendo 10,1 milhões da vacina Pfizer/ BioNTech, 14,4 milhões da AstraZeneca, 8 milhões da aliança Covax, além da chinesa Sinovac e da Johnson & Johnson. As doses representam o dobro da população, estimada em pouco mais de 19 milhões.

Já na Argentina, há a expectativa de receber 300 mil doses da russa Sputnik V ainda nesta semana. O objetivo é imunizar 10 milhões de pessoas até fevereiro. Além da Sputnik V, o país tem contrato com a AstraZeneca, de quem comprou 22 milhões de doses, e aderiu à Covax. As negociações com a Pfizer seguem.

A Colômbia também anunciou contrato para compra de 40 milhões de doses com a Pfizer e esperar receber 1,7 milhão de doses em fevereiro. Há ainda a encomenda de 10 milhões de doses da AstraZeneca e 20 milhões da Covax.

No Brasil, a possibilidade de vacinação mais próxima se dá com a Coronavac, produzida pela chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. O governador de São Paulo, João Dória, anunciou o início da imunização para 25 de janeiro. Nesta quarta, o governo vai apresentar os resultados clínicos com a vacina na fase 3.

O governo federal aposta na vacina da AstraZeneca, ainda não aprovada por nenhum país e que deve ser entregue em fevereiro. E ainda negocia com a Pfizer.

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