Saúde

Idosos, profissionais da saúde e indígenas serão vacinados primeiro

Pasta apresentou plano preliminar nesta terça; versão definitiva só sairá quando houver uma vacina registrada pela Anvisa

Foto: AFP
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O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira 1º que a fase inicial do processo de vacinação contra a Covid-19 deve englobar profissionais da saúde, idosos e indígenas. A prioridade da imunização foi divulgada como parte de um plano preliminar.

Segundo a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) da pasta, Francieli Fantinato, o programa preliminar se organiza em quatro fases.

Na primeira, entram trabalhadores da saúde, os idosos a partir dos 75 anos de idade, pessoas com 60 anos ou mais que vivam em instituições como asilos e instituições psiquiátricas, e população indígena.

A segunda fase se refere às pessoas de 60 a 74 anos.

A terceira fase prevê a vacinação de pessoas com comorbidades que apresentam maior chance de agravar a Covid-19, como portadores de doenças renais crônicas e cardiovasculares.

A quarta fase, segundo o Ministério da Saúde, abrange professores, forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e população privada de liberdade.

“É importante destacar que o plano que está sendo discutido ainda é preliminar e sua validação final vai depender da disponibilidade, licenciamento dos imunizantes e situação epidemiológica de cada região”, disse o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros.

Mais cedo, Medeiros já havia dito que o plano de imunização contra a Covid-19 só será finalizado quando houver uma vacina regularizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“É fundamental pensarmos que esse plano operacional para a vacinação da Covid-19 só ficará definitivamente pronto, fechado, quando tivermos uma vacina ou mais de uma, que esteja registrada na Anvisa”, disse Medeiros.

O governo federal não prevê vacinar toda a população brasileira em 2021. Em nota divulgada nesta terça-feira, o Ministério da Saúde reforçou que espera imunizar 109,5 milhões de pessoas no próximo ano.

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