Saúde

Governo de SP anuncia campanha anual de vacinação contra o coronavírus

Secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, explicou que haverá doses todos os anos para proteção

JEAN GORINCHTEYN, SECRETÁRIO DE SAÚDE DE SÃO PAULO. FOTO: DIVULGAÇÃO/GOVERNO DE SP
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O governo do estado de São Paulo informou que vai iniciar o ciclo de vacinação anual contra o coronavírus a partir do dia 17 de janeiro de 2022, assim como já acontece com o vírus H1N1, da gripe. O anúncio foi feito pelo secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, durante a entrega de mais um lote da vacina CoronaVac pelo Instituto Butantan ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde.

O secretário explicou que ainda não há um estudo que comprove a necessidade de uma terceira dose das vacinas contra o coronavírus, que seria um reforço, mas que a certeza é de que haverá doses todos os anos para proteção.

“O estado de São Paulo, seguramente, vai iniciar essa campanha, uma nova fase de vacinação para Covid, a partir do dia 17 de janeiro do próximo ano”, afirmou Gorinchteyn. “Nós precisamos fazer com que haja uma proteção da nossa população de uma forma constante, uma vez que o coronavírus, assim como lá em 2009, o H1N1, chegou para ficar, e ele ainda está em nosso meio. O coronavírus também estará, então dessa forma nós manteremos de forma constante a proteção da nossa população”, continuou.

 

O secretário disse que existe a necessidade que esse novo ciclo aconteça em todo o País, não apenas no estado.

“O estado de São Paulo, seguramente, vai iniciar essa campanha. Nós entendemos que essa articulação junto com o próprio Ministério da Saúde, junto com o próprio CONAS, que [é, exatamente esse conselho de secretários da saúde dos estados], também terão esse entendimento para que possamos expandir essa nova fase de vacinação não apenas para São Paulo, mas para todo o País”, declarou.

Gorinchteyn confirmou ainda que, até o dia 17 de janeiro, haverá produção de duas vacinas pelo Butantan, a Butanvac, que aguarda liberação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e a CoronaVac, que deve receber transferência de tecnologia do laboratório chinês Sinovac para que não haja mais dependência de insumos farmacológicos vindos do exterior.

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