Saúde

Fabricação da Coronavac sem insumos da China deve começar em dezembro

Nesta terça, Instituto Butantan enviou 1,2 milhão de doses ao Programa Nacional de Imunização

A vacina Coronavac. Foto: Nelson Almeida/AFP
Apoie Siga-nos no

A nova fábrica de vacinas do Instituto Butantan deve ser capaz de produzir uma Coronavac 100% nacional a partir de dezembro, informou o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), em visita ao Instituto nesta terça-feira 23.

No momento, o Butantan precisa do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) proveniente da China para conseguir manufaturar e envasar as doses da vacina. A autonomia virá após a aprovação do novo espaço em termos de biossegurança e a transferência de tecnologia da chinesa Sinovac Biotech para o Instituto.

Doria esteve no Butantan para a liberação de mais 1,2 milhão de doses da Coronavac. Na quarta 24, serão mais 900 mil frascos da vacina, totalizando, até o fim da semana, 3,9 milhões de doses. Segundo as estimativas do governo de São Paulo, serão 5,6 milhões de doses entregues entre 5 de fevereiro a 5 de março, “65% a mais do volume previsto inicialmente.”

As vacinas ficam à disposição do Programa Nacional de Imunização em um momento que diversos estados paralisaram temporariamente a vacinação por conta da falta de imunizantes em território nacional. Já estão contratados pelo governo federal 100 milhões de doses da Coronavac.

Nesta terça, desembarcou no Brasil um avião com mais 2 milhões de doses da vacina da Astrazeneca/Oxford, distribuída pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no País.

Com a aprovação definitiva, por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), da vacina da Pfizer no Brasil, cresce a pressão em cima do Ministério da Saúde para a contratação de mais doses – incluindo da própria Pfizer, cujo contrato ainda não foi aceito pelo governo federal.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo