Saúde

Coronavac é a vacina ‘mais segura do mundo’, diz Dimas Covas

Diretor do Butantan mostrou primeiros resultados do imunizante no Brasil, que apontam baixa taxa de efeitos colaterais

Foto: Yasin AKGUL/AFP
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O governo de São Paulo anunciou nesta segunda-feira 13 que a Coronavac, vacina contra a Covid-19 produzida entre o laboratório Sinovac e o Instituto Butantã, é a “mais segura do mundo” até o momento. Foram publicados os primeiros resultados dos testes realizados até o momento nos 9 mil voluntários brasileiros.

A porcentagem de efeitos colaterais nos voluntários foi de 35%, a menor taxa entre demais vacinas já em fase de testes, segundo apontam os estudos publicados. Nas demais vacinas, nenhuma foi inferior a 70%.

Para a primeira dose, cerca de 18% daqueles que receberam a vacina relataram dor no local da injeção nos primeiros 7 dias após a aplicação. Outras reações, como inchaço ou prurido, por exemplo, foram apontadas como “insignificantes do ponto de vista estatística” pelo presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas.

Entre as reações sistêmicas, 15% dos voluntários relataram dor de cabeça. Fadiga, calabrios, febre, diarreia, entre outros, tiveram prevalência entre menos de 5% do total.

“Todas, à exceção da vacina do Butantan, tiveram efeitos colaterais grau 3, os mais importantes quando se avalia uma vacina. A vacina Butantan não teve efeito coleteral grau 3. É a vacina mais segura nesse momento não no Brasil, no mundo.”, disse Dimas Covas.

Na China, o resultado também foi positivo: dos 50 mil voluntários que participaram de testes com a CoronaVac na China, 94,7% não apresentaram qualquer reação adversa.

Dimas Covas afirmou que a vacina começa a ser produzida no Brasil este mês e, até o final do ano, o Instituto Butantan terá as 46 milhões de doses prontas. A partir de então, é necessário aguardar o processo de registro do fármaco.

O governo de São Paulo já enviou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a documentação sobre a vacina. “A Anvisa recebeu através da plataforma digital criada para agilizar o procedimento de registro das vacinas. Os primeiros documentos já foram enviados pelo Instituto Butantan para iniciar o processo de análise e obtenção do registro da vacina contra o coronavírus”, anunciou Doria em outra coletiva no dia 02 de outubro.

*Matéria em atualização

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