Saúde

Brasil participará de testes de vacina contra coronavírus da Universidade de Oxford

O país será o primeiro fora do Reino Unido a começar a testar a eficácia da imunização contra o novo coronavírus

Foto: AFP
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O Brasil será o primeiro país fora do Reino Unido a começar a testar a eficácia da imunização contra o Sars CoV-2. Dois mil brasileiros participarão dos testes para vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford.

Aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), responsável pela regulação de novos medicamentos no País, com apoio do Ministério da Saúde, os testes envolverão mil voluntários em São Paulo, e serão conduzidos pelo Centro de Referência para Imunológicos Especiais (Crie) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A Fundação Lemann vai financiar a estrutura médica e os equipamentos da operação.

A condição para os voluntários participarem dos testes é que não tenham sido infectados em outra ocasião.

Os testes com voluntários humanos no Reino Unido começou no final de abril, depois que a universidade realizou um estudo pequeno com seis macacos e teve indícios de proteção contra a doença.

Ainda assim, os especialistas que estão à frente da Oxford pedem cautela quanto a garantia da imunização, e colocam que os testes em humanos tem eficácia em torno de 50%.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), até a terça-feira 2 há pelo menos 133 medicamentos candidatos a vacina, sendo 10 em fase clínica, ou seja, sendo testados em humanos.

Em uma análise clínica são realizadas três fases iniciais, antes se peça a regulamentação do medicamento. Na fase 1, de segurança, os testes envolvem de 15 a 30 pessoas, e busca entender os efeitos colaterais; na fase 2, dedicada à segurança e busca por um pouco mais de segurança, o grupo de teste conta com menos de 100 pessoas e, além dos efeitos colaterais, busca-se entender se a medicação funciona como deveria; na fase 3, da eficácia, o grupo de controle opera com centenas a milhares de pessoas e, além do funcionamento, se compara a eficácia do tratamento aos demais padrões atuais. A fase 4, que antecede o pedido de regulamentação, além da eficácia e eficiência, busca-se estudar o impacto do medicamento a longo prazo.

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