Política

STF autoriza quebra de sigilo bancário de Demóstenes Torres

Ministro Ricardo Lewandovski também pede transcrição de fitas da investigação da Polícia Federal que aponta senador como suspeito de envolvimento com bicheiro

O senador Demóstenes Torres (DEM-GO). Foto: Antonio Cruz/ABr
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandovski autorizou na noite desta quinta-feira 29 a quebra do sigilo bancário do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), suspeito de envolvimento com os negócios ilegais do bicheiro Carlinhos Cachoeira, após pedido da Procuradoria Geral da República (PGR).

O nome do parlamentar goiano aparece em 300 conversas gravadas pela Polícia Federal, em que o empresário de jogos ilegais e integrantes do seu grupo mencionam cifras milionárias ligadas ao nome do político.

Lewandovski, relator do inquérito da PGR para investigar o senador, deferiu um ofício ao Banco Central para a apresentação de informações sobre a movimentação financeira do parlamentar, válido para até dois anos atrás.

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), também deve remeter ao STF a relação de emendas ao orçamento apresentadas por Torres.

O ministro ainda pediu a transcrição de 19 diálogos telefônicos ao Departamento de Polícia Federal e solicitou a órgãos públicos informações sobre contratos celebrados com empresas investigadas.

O pedido feito pelo procurador-geral Roberto Gurgel para ouvir o senador nos próximos dias foi negado por ser considerado prematuro.

Lewandovski também não permitiu o acesso público aos autos da investigação da PF por envolver terceiros protegidos pelo sigilo.

Na semana passada, CartaCapital revelou que o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) tinha direito a 30% da arrecadação geral do esquema de jogo clandestino comandado pelo bicheiro – e que movimentou, em seis anos, 170 milhões de reais (Leia mais ).

A reportagem, assinada por Leandro Fortes, mostrou que a Polícia Federal tem conhecimento, desde 2006, das ligações do bicheiro com o senador e que o esquema jamais foi encerrado porque os policiais responsáveis pela investigação foram cooptados pelo esquema. Demóstenes nega.

Cachoeira está preso desde o final de fevereiro pela Operação Monte Carlo, da PF, que investiga um esquema de exploração de máquinas caça-níqueis.

Já o senador, que tem foro privilegiado, só pode ser investigado no âmbito do STF.

O esquema de jogos clandestinos comandando por Cachoeira é investigado pela Procuradoria desde 2009.

Com informações Agência Brasil.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandovski autorizou na noite desta quinta-feira 29 a quebra do sigilo bancário do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), suspeito de envolvimento com os negócios ilegais do bicheiro Carlinhos Cachoeira, após pedido da Procuradoria Geral da República (PGR).

O nome do parlamentar goiano aparece em 300 conversas gravadas pela Polícia Federal, em que o empresário de jogos ilegais e integrantes do seu grupo mencionam cifras milionárias ligadas ao nome do político.

Lewandovski, relator do inquérito da PGR para investigar o senador, deferiu um ofício ao Banco Central para a apresentação de informações sobre a movimentação financeira do parlamentar, válido para até dois anos atrás.

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), também deve remeter ao STF a relação de emendas ao orçamento apresentadas por Torres.

O ministro ainda pediu a transcrição de 19 diálogos telefônicos ao Departamento de Polícia Federal e solicitou a órgãos públicos informações sobre contratos celebrados com empresas investigadas.

O pedido feito pelo procurador-geral Roberto Gurgel para ouvir o senador nos próximos dias foi negado por ser considerado prematuro.

Lewandovski também não permitiu o acesso público aos autos da investigação da PF por envolver terceiros protegidos pelo sigilo.

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Com informações Agência Brasil.

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