Política

PT, PSB, PSOL e Rede oficializam bloco progressista na Câmara

Dois nomes se colocaram para disputar a presidência da Câmara dentro do bloco: Marcelo Freixo, do PSOL, e João Henrique Caldas, do PSB

Dirigentes do PSB, PSOL e PT, junto com parlamentares das legendas, após oficialização do bloco "Unidade Popular". Crédito: Lula Marques Dirigentes do PSB, PSOL e PT, junto com parlamentares das legendas, após oficialização do bloco "Unidade Popular".
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Partidos da esquerda e progressistas oficializaram nesta sexta-feira 1º a formação de um bloco na Câmara dos Deputados, que pretende ser o rosto da oposição ao governo de Jair Bolsonaro na Casa legislativa. O bloco, chamado “Unidade Popular”, é composto por parlamentares do PT, PSB, PSOL e Rede – ao todo 98 deputados.

Além dos líderes de cada legenda, os presidentes do PSOL, Juliano Medeiros, e do PSB, Carlos Siqueira, que não são parlamentares, estiveram presentes na cerimônia de oficialização.

A negociação para a formação desse grupo corria há algumas tempo, após idas e vindas do PSB. Os presidentes das legendas se reuniam no gabinete de Siqueira para conversas semanais, que tentavam alinhar as demandas de cada sigla.

O que travou até o último dia a formação do bloco foram os cálculos políticos de Siqueira. O dirigente do PSB chegou a conversar com o MDB e o PP, mas eles preferiram apoiar a candidatura de Rodrigo Maia (DEM-DF).

Leia também: Idas e vindas da esquerda na tentativa de criar um bloco na Câmara

Uma das questões debatidas pelos dirigentes do bloco era quem seria o candidato à presidência da Câmara. Outra, qual dos partidos ocuparia os cargo da Mesa Diretora da Casa.

Sem consenso por um único nome para disputar a presidência da Câmara, o bloco tem dois candidatos: Marcelo Freixo, do PSOL, e de João Henrique Caldas, do PSB. Rede deve apoiar candidatura de Freixo, mas PT segue divido.

Na Mesa Diretora, o bloco conseguiu duas suplências, uma delas ficará com o PSB, e a outra, com o PT.

Leia também: Renan Calheiros é favorito para a presidência do Senado

A formação do bloco, ainda que sem o PCdoB, é considerado uma vitória pelos petistas. Em dezembro do ano passado, o PDT chegou a anunciar a criação de um bloco progressista junto com PSB e o PCdoB, que nem sequer chegou a existir.

Na ocasião, Carlos Lupi, presidente do PDT, não convidou nem PT nem PSOL para compor o grupo.

O PDT tenta desde o fim das eleições ser alçado como a sigla progressista alternativa a Bolsonaro nas próximas eleições. A sigla, porém, está apoiando a candidatura de Maia na Câmara – que também recebe o apoio do PSL, partido do presidente.

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