Política

Presidente da Fundação Palmares ironiza Dia da Consciência Negra

Camargo chamou a mobilização da data de ‘vitimização’

O presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, ao lado do presidente da República, Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução/Twitter
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O presidente da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo, usou as suas redes sociais para criticar o Dia da Consciência Negra, chamando a data de “vitimização”. É o segundo ano que o presidente da Fundação não dá apoio a data marcada por manifestações de movimentos negros.

https://twitter.com/sergiodireita1/status/1462041003960020994

Camargo, novamente, diminuiu a luta por igualdade afirmando que os reis africanos vendiam os escravos para os europeus. 

“Se o movimento negro reconhecesse essa amarga verdade, seria aniquilado pela própria ignorância histórica e incurável hipocrisia. Seria seu fim!”, publicou ele. 

O presidente da Fundação ainda exaltou a Princesa Isabel, chamando a regente de “Redentora”. 

Camargo também fez postagens criticando o líder quilombola Zumbi dos Palmares.

https://twitter.com/sergiodireita1/status/1462053700101414916?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1462053700101414916%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fnoticias.uol.com.br%2Fcotidiano%2Fultimas-noticias%2F2021%2F11%2F20%2Fpresidente-fundacao-palmares-dia-da-consciencia-negra.htm

Desde que assumiu a Fundação, nomeado pelo presidente Bolsonaro, Sérgio tem recebido críticas quanto a sua administração.

Em novembro a nomeação de Camargo ao cargo foi suspensa judicialmente, sendo revertida pelo STJ em janeiro de 2021. 

Nos últimos meses, Camargo esteve afastado da gestão pessoal da Fundação Palmares. A Vara do Trabalho entendeu que ele estava promovendo assédio moral e perseguição ideológica contra funcionários da Fundação. 

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