Política

Para 53% dos brasileiros, Bolsonaro é ruim ou péssimo

Regionalmente, o presidente tem sua pior avaliação no Nordeste, com apenas 22% de aprovação

Foto: Reprodução/Redes Sociais
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Pesquisa PoderData divulgada nesta quinta-feira 3, aponta que o presidente Jair Bolsonaro é considerado “ruim” ou “péssimo” para 53% do eleitorado brasileiro. A taxa de reprovação presidencial está acima de 50% desde junho de 2021. 

O levantamento mostra que houve uma leve melhora na imagem do presidente desde janeiro. A parcela dos brasileiros que avaliam Bolsonaro como “ótimo” ou “bom” subiu, de 22% no início de dezembro, para 27%. 

Ainda segundo a pesquisa, a diferença entre a aprovação e a desaprovação do presidente está em 26 pontos percentuais, uma leve queda quando comparados com dados coletados há duas semanas, 28 p.p, e há um mês, quando a distância correspondia a 33 pontos. 

Dos que avaliam positivamente o presidente, a maioria são homens, 34%. Entre as mulheres apenas 20% acha o presidente “ótimo” ou “bom”. 

Quanto a idade, é entre o público mais velho que o presidente tem mais popularidade. Entre os com mais de 60 anos, o presidente tem resultados positivos de 33 p.p. 

Regionalmente, o presidente tem sua pior avaliação no Nordeste, com apenas 22% de aprovação; e a melhor no Norte, com 37% de brasileiros que o consideram “ótimo” ou “bom”. 

Entre os brasileiros com ensino superior, o presidente desagrada a maioria, cerca de 62%. 

Governo Federal

A pesquisa também avaliou os resultados do governo federal na totalidade. Os resultados se aproximam daqueles apresentados pela avaliação do presidente. Cerca de 59% dos entrevistados, desaprovam a gestão federal. A aprovação se aproxima de apenas 33%. 

Os dados também são muito similares ao do mesmo levantamento realizado há duas semanas. 

Novamente, são as mulheres que mais desaprovam a gestão federal. Quanto o recorte de renda familiar, são os que recebem até dois salários mínimos que mais desaprovam o governo. 

A pesquisa PoderData foi realizada de 31 de janeiro a 1º de fevereiro de 2022. Foram entrevistadas 3.000 pessoas com 16 anos de idade ou mais em 238 municípios nas 27 unidades da Federação. 

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