Política

ONG estende lenços brancos diante do Congresso durante depoimentos na CPI

Durante a audiência da CPI, o fundador da ONG, Antônio Carlos da Costa, criticou a postura de Bolsonaro na pandemia

Protesto da ONG Rio da Paz. Foto: EVARISTO SA/AFP
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No dia em que parentes das vítimas da Covid-19 participam de audiência pública na CPI da Covid, mais de 600 mil lenços brancos foram estendidos em um gramado em frente ao Congresso Nacional, nesta segunda-feira 18. O ato foi promovido pela ONG Rio da Paz em homenagem aos mortos e órfãos da pandemia no Brasil.

O País ultrapassou a marca de 603,3 mil mortos desde o início da pandemia, em março de 2020. A CPI deve concluir os trabalhos na próxima semana e responsabilizar o presidente Jair Bolsonaro pelo descontrole sanitário no Brasil. Conforme o Estadão revelou o relatório do senador Renan Calheiros (MDB-AL) acusa o governo de agir com dolo na crise, ou seja, assumindo os riscos conscientemente.

Durante a audiência da CPI, o fundador da ONG, Antônio Carlos da Costa, criticou a postura de Bolsonaro na pandemia. “Em dias de fome, doença, morte, luto, em vez de cuidar do povo que o elegeu se dedicou tão somente a defender seu mandato e garantir sua reeleição”, afirmou Costa.

O relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), reforçou que irá propor no parecer final uma pensão para órfãos da Covid no valor de um salário mínimo, pago para crianças e adolescentes de baixa renda até os 21 anos de idade. Além disso, a CPI deve pedir a inclusão da Covid-19 na lista de doenças que são causas para aposentadoria por invalidez.

Foto: EVARISTO SA/AFP

‘Sofrimento de uma nação’

O senador Rogério Carvalho (PT-SE), escreveu, em publicação no Twitter, sobre a sessão da CPI desta segunda, que ouve depoimentos de parentes de vítimas da Covid-19. As falas têm como objetivo retratar o impacto da doença na vida das famílias brasileiras. “Hoje a #CPIdaCovid materializa o sofrimento de uma nação. Tudo por causa dos crimes de um presidente. Os responsáveis vão ser punidos! A cada depoimento, uma dor. Famílias destruídas. Traumas incuráveis!”, registrou.

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