Política

O que impede o acordo entre Haddad, França e PSOL em São Paulo

O PSOL reclama da falta de protagonismo e cogita lançar um nome alternativo para o Senado, mesmo com França na disputa

Lula, Alckmin, Haddad e França em ato em SP. Foto: Ricardo Stuckert
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A desistência de Márcio França (PSB) de concorrer ao governo de São Paulo não resolveu o impasse que ainda rodeia a chapa do ex-prefeito Fernando Haddad (PT). Um dos principais aliados, o PSOL, reclama da falta de protagonismo e, caso não seja contemplado com a vaga de vice do petista, cogita lançar um nome alternativo para o Senado.

O desejo de Haddad é ter como vice Marina Silva (Rede), que anunciou no mês passado a sua pré-candidatura a deputada federal. Apesar da decisão, o petista ainda espera um aceno positivo da ex-ministra do Meio Ambiente. Outra possibilidade é a vaga ser destinada ao ex-prefeito de Campinas Jonas Donizete (PSB).

Caso a chapa se concretize, com Haddad para governador, Marina ou Donizete como vice e França para o Senado, restaria poucas alternativas para o PSOL.

A solução encontrada pelo partido, de lançar um nome ao Senado, não agrada a França, que teria um concorrente do mesmo espectro ideológico na disputa. Internamente, o PSOL discute duas alternativas: ocupar o posto de vice na chapa de Haddad ou indicar o primeiro suplente de França. As opções, no entanto, encontram resistência de parte dos integrantes da sigla.

CartaCapital apurou que o nome de Luiza Erundina (PSOL) seria uma opção para a vaga de vice, mas a pré-candidata a deputada federal não se animou. Para a suplência no Senado, o mais cotado é o presidente nacional da legenda, Juliano Medeiros.

A costura da pré-candidatura de Haddad começou com um acordo que retirou Guilherme Boulos (PSOL) da corrida pelo Executivo estadual. Em contrapartida, o líder do MTST garantiu o apoio do PT na eleição para prefeito de 2024.

Na última semana, o deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) classificou como “injustiça” a exclusão do PSOL da chapa majoritária. “Nós tivemos generosidade [com o PT] tanto em nível nacional quanto estadual”, destacou o parlamentar.

 

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