Política

No dia da Butanvac, Marcos Pontes diz que governo Bolsonaro também financia uma vacina

O imunizante contra a Covid-19 mais avançado se chama Versamune®️-CoV-2FC

O ministro Marcos Pontes. Foto: Reprodução/TV Brasil
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O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes, e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciaram nesta sexta-feira 26 atualizações sobre o desenvolvimento de vacinas brasileiras contra a Covid-19.

“Eu tenho falado disso desde o ano passado, a importância de termos uma vacina brasileira. A opção estratégica para o País, que nos dá continuidade, é desenvolver a tecnologia da vacina nacional. Por isso, o ministério investiu em quinze tecnologias diferentes de vacinas aqui no Brasil. Os cientistas têm trabalhado desde fevereiro do ano passado e, agora, a boa notícia é que três dessas vacinas avançaram para a fase de testes com voluntários, testes clínicos”, declarou o astronauta.

“No começo do ano, em fevereiro, uma dessas vacinas já se adiantou com a Anvisa, então, busquei dentro do próprio ministério recursos para apoiar pelo menos uma delas nos testes clínicos. A boa notícia é que uma dessas vacinas já tem o protocolo na Anvisa, na data de ontem, já registrado”, acrescentou.

Marcos Pontes apresentou aos jornalistas um documento para a realização de testes clínicos, que servirão para garantir a segurança das vacinas. A terceira fase é a que atestará a eficácia dos imunizantes. A vacina mais avançada, segundo o ministro, é desenvolvida pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e se chama Versamune®️-CoV-2FC.

Os ministros concederam entrevista coletiva em Brasília, após reunião com o presidente Jair Bolsonaro.

Butanvac

Na manhã desta sexta, o Instituto Butantan anunciou a criação de uma nova vacina, 100% nacional, contra a Covid-19. O objetivo, segundo o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), é ter 40 milhões de doses prontas até o fim deste ano.

O Butantan pedirá autorização à Agência Nacional de Vigilância Sanitária já nesta sexta para iniciar os ensaios clínicos em humanos.

O presidente do instituto, Dimas Covas, afirmou em coletiva de imprensa que a vacina pode começar a ser aplicada já no segundo semestre deste ano, se os testes forem aprovados com urgência pela Anvisa.

O imunizante, chamado de Butanvac,  foi desenvolvido pelo instituto, que lidera um consórcio internacional do qual é o principal produtor – 85% da capacidade total de fornecimento da vacina, se tudo ocorrer como previsto, sairá do órgão do governo paulista.

A Butanvac já passou pelos testes pré-clínicos, nos quais são avaliados em animais efeitos positivos e toxicidade. O imunizante também será testado nos dois outros países participantes do consórcio, Vietnã e Tailândia – neste, a fase 1 já começou.

O Butantan é o maior produtor de vacinas do País e já fornece a Coronavac, produzida em conjunto com a farmacêutica chinesa Sinovac.

O Instituto conduziu a testagem do imunizante no Brasil e é o responsável pelo envase do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), importado da China.

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