Política

Mais dois servidores que viajaram com Bolsonaro testam positivo para coronavírus

Ao todo, sete servidores que estiveram junto ao presidente em viagem aos EUA estão contaminados com o Covid-19

Presidente Jair Bolsonaro foi aos Estados Unidos e se reuniu com Donald Trump. Foto: Isac Nóbrega/PR
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Mais dois integrantes da comitiva presidencial que acompanhou o presidente Jair Bolsonaro em viagem recente aos EUA testaram positivo para o coronavírus. O secretário-adjunto de Comunicação da Presidência da República, Samy Libernan, é um dos casos. Um militar que estava na tripulação do avião presidencial também está infectado pela Covid-19. Ao todo, sete participantes da viagem estão contaminados com a doença.

O primeiro diagnóstico foi do secretário de Comunicação da Presidência da República, Fabio Wajngarten, diagnosticado na última quinta-feira.

Depois dele, o senador Nelsinho Trad (PSD-MS) e o diplomata Nestor Forster, encarregado de negócios na Embaixada do Brasil em Washington, testaram positivo para o vírus.

 

Há ainda outros dois casos de pessoas que acompanharam o presidente durante a viagem aos EUA, mas não viajaram no avião oficial. A advogada Karina Kuffa e o publicitário do futuro partido Aliança pelo Brasil, Sérgio Lima, informaram que contraíram o vírus.

O presidente Jair Bolsonaro deu negativo no primeiro teste mas, segundo protocolo do Ministério da Saúde, ainda passará por mais duas verificações e teria que ficar em isolamento no período. Neste domingo 15, no entanto, o presidente descumpriu as recomendações, participou de ato pró governo em Brasília e, sem uso de máscara, esteve próximo a manifestantes, apertando suas mãos e compartilhando celulares para fazer fotos.

A recomendação do Ministério da Saúde é de que as pessoas evitem aglomerações como forma de conter o avanço do coronavírus. Levantamento divulgado pela pasta no sábado 14 apontam que o País soma 121 casos confirmados e lida com outros 1496 suspeitos. Ainda de acordo com o Ministério, eventos em locais que têm transmissão direta do vírus, caso de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, devem ser cancelados ou adiados.

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