Política

Governadores pedem que o Congresso aumente auxílio para 600 reais

Na proposta do governo, o valor do benefício deve variar entre 150 e 375 reais, segundo previsão inicial

Foto: Leonardo Sá/Agência Senado
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Governadores de 16 estados enviaram uma carta aos presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), em que defendem o valor de 600 reais para o auxílio emergencial, cifra maior do que as anunciadas anteriormente, de 150, 250 e 375 reais. No documento, publicado nesta quarta-feira 24, solicitam que os critérios de acesso ao benefício sejam os mesmos de 2020.

Os gestores estaduais dizem que entendem a importância do “compromisso com a responsabilidade fiscal” e que é necessário que as medidas sejam extraordinárias e temporárias. Também declaram que, logo à frente, “precisaremos voltar a uma trajetória de ajustamento fiscal” para compatibilizar os programas sociais com o financiamento responsável.

Ainda assim, afirmam, para agir contra o cenário de lentidão na vacinação, é preciso garantir uma renda emergencial, além de estabelecer medidas sanitárias.

“Entendemos que a redução dos valores do auxílio emergencial é inadequada para a eficácia da proteção da população”, dizem os governadores. “Enquanto a vacinação não acontecer em massa, precisamos garantir renda para a população mais vulnerável.”

Os signatários da carta manifestam apoio à iniciativa da “Campanha Renda Básica que Queremos”, formulada por 270 organizações, entre elas a Central Única dos Trabalhadores, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e a Conectas Direitos Humanos. Assinam a carta os governadores:

  • Belivaldo Chagas (PSD), de Sergipe;
  • Camilo Santana (PT), do Ceará;
  • Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul;
  • Fátima Bezerra (PT), do Rio Grande do Norte;
  • Flávio Dino (PCdoB), do Maranhão;
  • Helder Barbalho (MDB), do Pará;
  • João Azevêdo (Cidadania), da Paraíba;
  • João Doria (PSDB), de São Paulo;
  • Paulo Câmara (PSB), de Pernambuco;
  • Ratinho Júnior (PSD), do Paraná;
  • Reinaldo Azambuja (PSDB), do Mato Grosso do Sul;
  • Renan Filho (MDB), do Alagoas;
  • Renato Casagrande (PSB), do Espírito Santo;
  • Rui Costa (PT), da Bahia;
  • Waldez Góes (PDT), do Amapá;
  • Wellington Dias (PT), do Piauí.

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