Política

Fotos mostram ‘manifestante’ tietando tucanos

Integrantes da juventude do PSDB criaram saia-justa a Haddad em evento no centro. Mas a bronca era uma encenação

Saraiva se diverte no lançamento de livro de Ricardo Tripolo. Fotos: Facebook
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Foi um protesto estranho. Durante caminhada no centro de São Paulo na quarta-feira 18, o candidato à prefeitura paulistana Fernando Haddad foi cercado por um grupo de estudantes supostamente indignados com a gestão do petista no Ministério da Educação. “Como vou pensar novo sem educação?”, provocava um dos manifestantes.

Feito o barulho, os manifestantes bateram-boca com o candidato, cobraram uma posição sobre a greve dos professores federais, posaram para fotos e deram declarações vociferantes à imprensa, acusando o petista de não ser capaz sequer de resolver problemas do Enem, o exame nacional do ensino médio – e seu grande trunfo para a eleição.

Mas o protesto não passava de uma encenação. Pior: uma encenação cheia de vestígios que criaram a primeira saia-justa da campanha do tucano José Serra a prefeito. Dois dos indignados provocaram a balbúrdia sem demonstrar que eram militantes da juventude tucana fingindo uma suposta indignação. A tietagem e a proximidade com os principais líderes tucanos estava escancarada nas redes sociais.

Um dos indignados é Marcos Saraiva, conselheiro político da juventude estadual  do partido e “deputado federal jovem”. No Facebook, suas fotos mostram a sua proximidade com líderes tucanos. Saraiva aparece ao lado do candidato à prefeitura José Serra, em evento da campanha, e do governador Geraldo Alckmin, dentro do Palácio dos Bandeirantes. Ele também coleciona fotos no lançamento do livro de Ricardo Tripoli, candidato derrotado nas prévias do PSDB na cidade.

Outro militante tucano presente no protesto de mentira era Victor Ferreira, secretário da juventude do PSDB. Durante o ato, ambos evitaram se identificar como militantes.

Procurada pela reportagem, a campanha do tucano disse que não teve participação nenhuma no ato e foi surpreendida pela atuação dos filiados ao partido.

 

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Foi um protesto estranho. Durante caminhada no centro de São Paulo na quarta-feira 18, o candidato à prefeitura paulistana Fernando Haddad foi cercado por um grupo de estudantes supostamente indignados com a gestão do petista no Ministério da Educação. “Como vou pensar novo sem educação?”, provocava um dos manifestantes.

Feito o barulho, os manifestantes bateram-boca com o candidato, cobraram uma posição sobre a greve dos professores federais, posaram para fotos e deram declarações vociferantes à imprensa, acusando o petista de não ser capaz sequer de resolver problemas do Enem, o exame nacional do ensino médio – e seu grande trunfo para a eleição.

Mas o protesto não passava de uma encenação. Pior: uma encenação cheia de vestígios que criaram a primeira saia-justa da campanha do tucano José Serra a prefeito. Dois dos indignados provocaram a balbúrdia sem demonstrar que eram militantes da juventude tucana fingindo uma suposta indignação. A tietagem e a proximidade com os principais líderes tucanos estava escancarada nas redes sociais.

Um dos indignados é Marcos Saraiva, conselheiro político da juventude estadual  do partido e “deputado federal jovem”. No Facebook, suas fotos mostram a sua proximidade com líderes tucanos. Saraiva aparece ao lado do candidato à prefeitura José Serra, em evento da campanha, e do governador Geraldo Alckmin, dentro do Palácio dos Bandeirantes. Ele também coleciona fotos no lançamento do livro de Ricardo Tripoli, candidato derrotado nas prévias do PSDB na cidade.

Outro militante tucano presente no protesto de mentira era Victor Ferreira, secretário da juventude do PSDB. Durante o ato, ambos evitaram se identificar como militantes.

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