Política
Filhos de Bolsonaro reagem à possibilidade de investigação do gabinete do ódio
Presidente da CPMI das fake news diz que vai solicitar material do Facebook sobre o grupo
Os filhos do presidente Jair Bolsonaro reagiram à ação do Facebook que derrubou 78 páginas que eram ligadas à família do capitão.
Tércio Arnaud Tomaz, assessor especial do presidente , foi apontado como um dos responsáveis por um esquema de contas falsas nas redes sociais.
O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ)afirmou que as páginas foram derrubadas por “aparentemente apoiarem o presidente Bolsonaro.”
Minha solidariedade a todos os perfis que foram injustamente censurados por Facebook e Instagram – aparentemente por apoiarem o presidente Bolsonaro.
Assim que criarem seus novos perfis para exercerem a sagrada liberdade de expressão, avisem no privado ajudarei a divulgá-los.— Flavio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro) July 9, 2020
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) acusou o Facebook de perseguição aos perfis de direita. “Se tivéssemos 10% dessa organização certamente não estaríamos passando por isso”, disse.
Se tivéssemos 10% dessa organização certamente não estaríamos passando por isso.
Defendo a liberdade de expressão a todos, lembrando que é cada vez mais notável a perseguição de redes sociais a perfis de direita, dentro e fora do Brasil, mesmo sem haver crime nos posts/perfis. pic.twitter.com/dFP0fKGouh
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) July 9, 2020
Já o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) questionou quais mentiras foram feitas sobre o Partido dos Trabalhadores.
“Lamentavelmente a atenção merecida sobre o assunto jamais foi dada! Falta de aviso nunca foi!”, afirmou.
Que tipo de mentiras seriam ditas para derrubar o PT nas eleições de 2018? Bastava apenas dizer a verdade vinda um povo cansado de ser violentado em todos os sentidos! APENAS MOSTREM! Lamentavelmente a atenção merecida sobre o assunto jamais foi dada! Falta de aviso nunca foi! 🇧🇷
— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) July 8, 2020
A CPMI que investiga as fake news vai solicitar ao Facebook o material de contas falsas removidas da rede que eram ligadas aos Bolsonaros. A comissão deve voltar a funcionar em agosto.
“Vamos receber esse conteúdo e, a partir daí, decidir se convocamos os envolvidos”, diz o senador Angelo Coronel (PSD-BA), que preside a comissão.
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