Política

Doria: Não há a menor possibilidade de motim da PM a favor de Bolsonaro

‘Não há, não houve e não haverá, pelo menos da Polícia Militar de São Paulo’, disse o governador

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Foto: GOVSP
Apoie Siga-nos no

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), descartou, nesta quarta-feira 25 a possibilidade de motim por parte dos policiais militares do Estado.

“Aqui em São Paulo, não há e não haverá motim algum. Nós teremos as manifestações no dia 7 de setembro e no dia 12 de setembro. No dia 7 de setembro, daqueles que apoiam o presidente Jair Bolsonaro. No dia 12 de setembro, daqueles que são contra Jair Bolsonaro. Nós não vamos ter manifestações contrárias no mesmo dia, na mesma data, pela razão óbvia de que nós não queremos estimular confrontos entre posições distintas. E não há a menor possibilidade de motim. Não há, não houve e não haverá, pelo menos da Polícia Militar de São Paulo”, disse o tucano.

Doria deu a declaração em coletiva de imprensa pela manhã. Durante cúpula de governadores na segunda-feira 23 alguns líderes estaduais manifestaram preocupação com a partidarização política de setores das polícias militares.

A discussão ganhou força após o coronel Aleksander Lacerda, então chefe do comando de policiamento do Interior-7 da Polícia Militar paulista, usou redes sociais para criticar Doria e pedir a participação de “amigos” nas manifestações de 7 de setembro em desagravo ao presidente Jair Bolsonaro.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar