Política

Ciro diz que atos com Lula e Bolsonaro fracassaram no 1º de maio: ‘Prova que a eleição não está resolvida’

O pedetista fez uma rápida transmissão ao vivo nas redes sociais para comentar as manifestações de esquerda e direita realizadas no Brasil neste domingo

Foto: Reprodução
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O pré-candidato pelo PDT à Presidência, Ciro Gomes, classificou como ‘fracasso’ os atos da esquerda e da direita realizados em São Paulo neste 1º de maio. A avaliação foi feita em rápida transmissão ao vivo nas redes sociais nesta segunda-feira 2 e citou a manifestação das centrais sindicais no Pacaembu, com a participação de Lula (PT), e o ato contra o STF na Av. Paulista, em que Jair Bolsonaro (PL) fez um discurso por vídeo.

“Fracassaram as manifestações manipuladores de lado a lado. Fracassaram porque vocês pensam que nosso povo é bobo, e o povo brasileiro de bobo não tem nada”, afirmou Ciro em tom de ironia após repercutir o público registrado nas duas manifestações.

Segundo o pedetista, a presença restrita de apoiadores nos dois atos seria uma comprovação de que as eleições ainda estão abertas, o que lhe daria chances reais de vitória contra Lula e Bolsonaro. Para ele, o petista e o ex-capitão, que hoje lideram as pesquisas, teriam usado ‘força máxima’ e, ainda assim, não conseguiram lotar as manifestações.

“O que temos que tirar de lição das ruas [no 1º de maio] é que a eleição não está resolvida”, defendeu Ciro em favor da sua candidatura.

“Não é que não tenha favoritos, eu não vou brigar com instituto de pesquisas. Só me chama a atenção uma pesquisa no Brasil custar 1 milhão de reais e todos os levantamentos do ano passado para cá tentarem produzir na cabeça do povo uma eleição já resolvida e uma polarização sem fundamento.”

No 1º de maio, Ciro cumpriu agenda em Brasília na celebração dos 100 anos de Leonel Brizola. No evento, alertou para a possibilidade de um golpe protagonizado por Bolsonaro após as eleições e teceu novas críticas a Lula.

O comentário feito pelo pedetista nesta segunda também reforça os cálculos feitos pela sua campanha, revelados em reportagem recente de CartaCapital, que permitiriam a Ciro pensar em vitória nas eleições neste momento.

Segundo revelou a reportagem, as contas feitas pela equipe do pedetista apostam que, dos 25% a 30% que dizem preferir Bolsonaro nas pesquisas, cerca de 7% a 9% só o fazem porque não querem a volta do PT ao poder. Na outra ponta, dos 40% a 45% que hoje afirmam votar em Lula, 17% explicam a escolha como a única opção para tirar o atual presidente do cargo.

Entram ainda na conta do ex-governador do Ceará cerca de 30% dos eleitores que não votam em nenhum dos dois candidatos.

Durante a transmissão ao vivo nesta segunda, Ciro ainda ressaltou que, com a aproximação das eleições, os debates programáticos para conter inflação e desemprego inevitavelmente serão feitos e a musculatura da sua candidatura tende a crescer.

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