Política

CCJ do Senado aprova cassação de Demóstenes

O processo será votado de forma secreta no plenário em 11 de julho

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A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado aprovou por unanimidade nesta quarta-feira 4, com 22 votos, o processo de cassação do senador Demóstenes Torres (GO – sem partido). O processo segue agora para votação secreta no plenário da Casa no dia 11 de julho. Segundo o relator da comissão, o senador Pedro Taques (PDT-MT), não houve irregularidades no processo que o impeçam de tramitar no Senado. Para cassar o mandato de Demóstenes são necessários 41 dos 81 votos dos senadores.

Em seu relatório, Taques destaca não haver “máculas no processo” e aponta que Demóstenes teve acesso amplo à defesa, mesmo após questionar no Supremo Tribunal Federal (STF) os prazos e decisões tomadas pela conselho. Além disso, o relator afirma que o senador teve acesso a advogados e provas do processo. A CCJ julga apenas se houve irregularidades na condução do processo de cassação e não analisa as denúncias contra o acusado.

O senador Demóstenes Torres promete fazer discursos de defesa na tribuna do plenário. No primeiro, na última segunda-feira (2), o parlamentar pediu desculpas a cada um de seus colegas. Ele também disse ser vítima de um processo de difamação causado pelo vazamento de conversas gravadas pela Polícia Federal durante as operações Vegas e Monte Carlo.

Demóstenes é acusado de relações estreitas com o empresário goiano Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, suspeito de operar um esquema de jogos ilegais e tráfico de influência que contava com a participação de políticos e empresários.

Atualizado às 14h02.

Com informações Agência Brasil.

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado aprovou por unanimidade nesta quarta-feira 4, com 22 votos, o processo de cassação do senador Demóstenes Torres (GO – sem partido). O processo segue agora para votação secreta no plenário da Casa no dia 11 de julho. Segundo o relator da comissão, o senador Pedro Taques (PDT-MT), não houve irregularidades no processo que o impeçam de tramitar no Senado. Para cassar o mandato de Demóstenes são necessários 41 dos 81 votos dos senadores.

Em seu relatório, Taques destaca não haver “máculas no processo” e aponta que Demóstenes teve acesso amplo à defesa, mesmo após questionar no Supremo Tribunal Federal (STF) os prazos e decisões tomadas pela conselho. Além disso, o relator afirma que o senador teve acesso a advogados e provas do processo. A CCJ julga apenas se houve irregularidades na condução do processo de cassação e não analisa as denúncias contra o acusado.

O senador Demóstenes Torres promete fazer discursos de defesa na tribuna do plenário. No primeiro, na última segunda-feira (2), o parlamentar pediu desculpas a cada um de seus colegas. Ele também disse ser vítima de um processo de difamação causado pelo vazamento de conversas gravadas pela Polícia Federal durante as operações Vegas e Monte Carlo.

Demóstenes é acusado de relações estreitas com o empresário goiano Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, suspeito de operar um esquema de jogos ilegais e tráfico de influência que contava com a participação de políticos e empresários.

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