Política

Bolsonaro sinaliza reconciliação com PSL e retoma ‘vaivém’ sobre teto de gastos: ‘Ideia de furar existe’

Presidente diz conversar com pelo menos outros dois partidos sobre próxima campanha e admite discussão sobre aumento dos gastos públicos

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O presidente Jair Bolsonaro sinalizou que pode se reconciliar com o Partido Social Liberal (PSL), legenda que deixou em novembro de 2019, para uma nova campanha presidencial em 2022. A afirmação foi feita durante live realizada nesta quinta-feira 13 e transmitida em seu Facebook.

“Vou conversar com o PSL porque, apesar de eu ter saído, tem uns 43, 44 parlamentares que conversam comigo. Tem uns oito ali que não dá pra conversar tendo em vista o nível pra onde conduziu a política, entrando na questão pessoal, com ataques, toma aquilo que a imprensa fala como verdade, faz acusações. Estamos conversando também”, afirmou.

O presidente ainda disse que já conversou com mais dois partidos, e que há um terceiro em vista. Um deles seria o PTB – o presidente nacional da legenda, ex-deputado federal Roberto Jefferson, convidou Bolsonaro a retornar à legenda para disputar a reeleição na disputa presidencial de 2022. Jair Bolsonaro foi filiado à sigla entre 2003 e 2005.

Durante a transmissão, Bolsonaro disse que, no momento, não pode apostar suas fichas somente no Aliança pelo Brasil. “Difícil formar um partido, não é impossível, mas é difícil, uma burocracia enorme. A pandemia também atrasou [o partido ainda não tem a quantidade de assinaturas suficiente para obter o registro na Justiça Eleitoral]”.

 

“Isso passa na ponta da linha do Tribunal Superior Eleitoral, a gente sabe do comportamento de alguns ministros em relação a novos partidos. Então, eu não posso investir 100% no Aliança”, declarou.

Bolsonaro foi eleito pelo PSL em 2018, mas deixou a sigla após conflitos com o presidente nacional da legenda, Luciano Bivar. Desde então, ele e os filhos com carreira política tentam viabilizar a criação do Aliança Pelo Brasil.

O vaivém sobre o teto de gastos

Um dia após afirmar em pronunciamento, ao lado dos presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, que “respeitava” o teto de gastos, Bolsonaro admitiu na transmissão desta quinta que o governo considerou desrespeitar a regra para controle de despesas públicas.

“A ideia de furar o teto existe, o pessoal debate. Qual o problema?”, questionou, citando a PEC da Guerra como exemplo para driblar possíveis amarras no Orçamento.

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