Política

Ato político por Lula reúne milhares em Curitiba no 1º de Maio

[vc_row][vc_column][vc_column_text] Sete centrais sindicais conseguiram levar ao menos 20 mil pessoas em ato que pediu a liberdade do ex-presidente [/vc_column_text][vc_empty_space][vc_column_text] A comemoração do Dia do Trabalhador, em Curitiba, se transformou em uma grande manifestação política em favor da liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da […]

(Foto: Rene Ruschel)
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Sete centrais sindicais conseguiram levar ao menos 20 mil pessoas em ato que pediu a liberdade do ex-presidente

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A comemoração do Dia do Trabalhador, em Curitiba, se transformou em uma grande manifestação política em favor da liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde 7 de abril na sede da Superintendência da Policia Federal do Paraná.

O mote do encontro foi “Em Defesa dos Direitos e por Lula Livre”. O evento, promovido pelas sete maiores centrais sindicais do Brasil – CUT, Força Sindical, CTB, NCST, UGT, CSB e Intersindical, reuniu mais de 20 mil pessoas vindas de todo o país.

A festa do 1º de Maio aconteceu na praça Santos Andrade, centro de Curitiba, junto as escadarias do edifício central da Universidade Federal do Paraná.

Além de senadores, deputados federais, estaduais e os presidentes das centrais sindicais, estiveram presente ao ato os pré-candidatos à presidência da República, Guilherme Boulos (Psol); Manuela D’Ávila (PCdoB) e Aldo Rebelo (Solidariedade). Rebelo foi vaiado pela plateia em função do fato de que seu atual partido votou a favor do impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff. Ele tentou elevar o tom da fala, mas as vaias também subiram. A atriz Lucélia Santos também discursou.

Boulos defendeu a democracia, “mesmo essa democracia precária e limitada que está sendo destruída”. Incentivou os militantes a seguir “firmes na luta, nas ruas, ocupando praças como essas” afirmou. A pré-candidata do PCdoB fez uma defesa enfática do ex-presidente Lula. Disse que, em Curitiba, está preso o maior líder popular do país e o primeiro presidente operário da nossa história. “E isso não é pouca coisa”, disse, e seguiu afirmando que “Curitiba é o símbolo da unidade e da resistência” e ressaltou a importância da unidade das forças de esquerda e das centrais sindicais. Finalizou dizendo “viva o povo brasileiro que resiste e resistirá até que Lula seja livre”.

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A senadora e presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, falou a seguir. Afirmou que o ex-presidente está bem fisicamente e que “não está preocupado consigo mesmo, mas com o povo brasileiro”. Leu uma carta de Lula, onde comenta sobre as conquistas políticas e sociais de seu governo.

Ao fim de sua fala, Gleisi garantiu que Lula será candidato a presidente da República.

O início do evento estava previsto para às 14hrs, mas desde a manhã um grupo de manifestantes se deslocou para um terminal de ônibus no bairro Boa Vista, a cerca de 2 km da sede da PF, e caminhou até a praça Olga Benário, local onde acontece diariamente, às 9 horas, o grito coletivo de “bom dia Lula”. No total, cerca de 8 mil pessoas se aglomeram para cumprimentar o ex-presidente.

Durante toda a manhã um grupo de parlamentares e lideranças sindicais, inclusive vindas dos países do cone sul, se revezou em um palanque improvisado. A PM preparou um esquema de segurança especial para as comemorações, e não houve nenhum atrito durante todo o dia.

A farmacêutica Nathalia Cortes, 27 anos, viajou mais 1.500 km desde Quirinópolis, GO, na companhia da mãe e da filha para soltar o grito e protestar contra a prisão de Lula. “Viemos aqui para engrossar o coro daqueles que não concordam com a medida tomada pela Justiça. Queremos Lula livre. Vim aqui para lutar por um Brasil que volte a ter emprego, renda, moradia digna, enfim, esperança. Vim aqui para lutar pelo futuro da minha filha” afirmou a goiana.

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Ilário Marques, prefeito de Quixadá, CE, e sua esposa, a deputada estadual Raquel Marques, vieram a Curitiba para se solidarizar com o ex-presidente. “Jamais tivemos um presidente da República que olhasse para o nordeste como Lula. Ele mudou a face da nossa região. Nosso gesto foi de total repúdio a sua prisão e solidariedade ao cidadão” afirmou o prefeito.

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O motorista José Mauro Canto, 53 anos, desempregado há oito meses, não tinha o que comemorar. “Faço bico, qualquer coisa que ajude no fim de mês. Na verdade, não tenho nada a comemorar. Estou aqui para protestar contra a prisão do Lula. Nos seus dois governos, os pobres viveram muito bem. Sua prisão é um golpe dos ricos”.

Após as apresentações musicais do rapper Flavio Renegado, da sambista Beth Carvalho, foi a vez de Ana Cañas encerrar a festa.

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