Política

Após evitar Doria, Covas encerra campanha ao lado do governador

No dia da votação, candidato à reeleição também encontrará Marta Suplicy e Fernando Henrique Cardoso

Foto: Reprodução Facebook Foto: Reprodução Facebook
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Depois de evitar se associar ao governador João Doria (PSDB) durante a campanha e esconder a sigla do seu partido no horário eleitoral, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), vai fazer um aceno aos tucanos no primeiro turno das eleições municipais, neste domingo 15, e acompanhará o voto do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do chefe do executivo paulista.

Em um gesto que simboliza a ideia de formar uma “frente ampla” para vencer no segundo turno, o prefeito começará o dia com um café da manhã na residência da ex-prefeita Marta Suplicy (sem partido), que assumiu a missão de reunir apoios para o tucano entre personalidades e lideranças.

No périplo de domingo, Covas vai se deslocar da casa de Marta até Higienópolis, bairro nobre da capital, para acompanhar a votação de FHC, que até recentemente estava em dúvida se votaria devido ao risco de aglomeração. Em seguida, vai ao encontro de Doria, que vota no Jardins. No último dia da campanha de rua, neste sábado, 14, o prefeito participou em Pinheiros de um ato ao lado do tio, o vereador Mário Covas Neto, candidato do Podemos.

“A coligação que eu represento se chama ‘Todos por São Paulo’. Esses três – Marta, FHC e Doria – mostram exatamente isso, a ampliação de esforços”, disse Covas. Questionado sobre a ausência da marca PSDB na campanha, o prefeito fez uma piada recorrente. “Costumo dizer que não foi uma cegonha que me trouxe mas um tucano. Sou tucano de berço e não nego isso para ninguém.”

Na agenda em Pinheiros, o prefeito também foi questionado sobre ação movida por Márcio França (PSB), que acusa o tucano de abuso de poder econômico por suposto uso da máquina na campanha. Covas comparou o adversário ao presidente Donald Trump, que não reconheceu a vitória de seu adversário das eleições. “Quando a gente sai candidato, tem que estar preparado para duas possibilidades: ganhar ou perder. Parece que Donald Trump está fazendo escola no Brasil”, afirmou.

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