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Situação na central nuclear de Zaporizhzhia ‘é grave’, diz chefe da AIEA na ONU

Ucrânia e Rússia se acusam mutuamente pela autoria do ataque a maior usina nuclear da Europa

Central da usina nuclear ucraniana alvo de ataques. Foto: Ed Jones/AFP
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A situação na usina nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia, é “grave”, alertou o chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), o argentino Rafael Grossi, nesta quinta-feira 11 perante o Conselho de Segurança da ONU.

“Reitero que é uma situação séria, grave” e que a AIEA precisa ser autorizada a entrar “o mais rápido possível” para avaliar a situação da maior usina nuclear da Europa, ocupada pela Rússia desde os primeiros dias da invasão da Ucrânia e alvo de bombardeios nos últimos dias, pelos quais Kiev e Moscou se acusam mutuamente.

A visita à usina deve ser coordenada tanto com Moscou, cujas forças militares ocupam as instalações desde o início de março, quanto com Kiev, que precisa facilitar o acesso ao local, o que dificulta a situação, reconheceu.

Grossi, que participou por videoconferência no Conselho de Segurança, expressou sua disposição de liderar a missão de especialistas da AIEA.

A Rússia e a Ucrânia acusaram-se nesta quinta-feira de realizar novos atentados na área da central elétrica de Zaporizhzhia.

Os dois países em guerra relataram cinco ataques com foguetes perto de uma área de armazenamento de material radioativo na usina, localizada no sul da Ucrânia.

“A situação nas usinas nucleares e, em particular, na usina de Zaporizhzhia, na Ucrânia, deteriorou-se rapidamente ao ponto de se tornar muito alarmante”, disse Grossi ao mais alto órgão da ONU para paz e segurança no mundo, reunido em caráter de urgência por iniciativa da China, que o preside este mês, após o último bombardeio em torno da central nuclear.

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