Mundo
Rússia considera que ataque ucraniano em seu território afetará negociações
A posição russa foi externada por Dmitri Peskov, porta-voz da presidência, após a destruição de um depósito de combustível na região de Belgorod, na fronteira com a Ucrânia
O Kremlin afirmou nesta sexta-feira (1º) que o ataque executado, segundo Moscou, por helicópteros ucranianos em território russo contra um depósito de combustível afetará as negociações bilaterais para acabar com a ofensiva na Ucrânia.
“Está claro que não se pode considerar isto como algo que vai criar as condições apropriadas para a continuidade das negociações”, afirmou Dmitri Peskov, porta-voz da presidência russa, após a destruição de um depósito de combustível na região de Belgorod, na fronteira com a Ucrânia.
A Ucrânia não se referiu imediatamente a esta operação, que, se confirmada, será a primeira do tipo por parte da aviação ucraniana.
Este ataque ocorre depois de a Rússia ter afirmado, repetidamente, que tem controle total do espaço aéreo na Ucrânia, onde está realizando o que chama de operação militar especial.
Nesse sentido, o Kremlin indicou que continua sendo assim.
“O controle do céu durante a operação militar especial é um fato absoluto. Em relação ao incidente (de Belgorod), caberá às nossas Forças Armadas avaliá-lo”, acrescentou Peskov.
Dois helicópteros ucranianos bombardearam um depósito de gasolina em Belgorod, no oeste da Rússia, a cerca de 40 quilômetros da fronteira com a Ucrânia, informou o governador local nesta sexta-feira.
Belgorod fica a cerca de 80 km ao norte de Kharkiv, uma grande cidade ucraniana sob ataque das forças russas desde o início da ofensiva do Kremlin.
AFP
Agência de notícias francesa, uma das maiores do mundo. Fundada em 1835, como Agência Havas.
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.
