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Otan anuncia ativação da Força de Resposta e continuará a armar a Ucrânia

A aliança militar do Ocidente afirmou que seus membros ‘estão muito comprometidos em continuar a oferecer apoio’ a Kiev contra Moscou

Foto: Daniel Leal/AFP
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O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, afirmou nesta sexta-feira 25 que a aliança militar ocidental reforçará a presença de tropas no leste da Europa, em meio à operação militar deflagrada pela Rússia contra a Ucrânia, e continuará a armar o governo de Kiev.

Além disso, a Força de Resposta da Otan foi ativada pela primeira vez como “medida defensiva”, em resposta à ação russa.

A Força, sob a liderança do comandante supremo da aliança, o general Tod Wolters, é composta por contingentes terrestres, aéreos, marítimos e de operações especiais. Isso não significa, porém, que militares serão enviados para a Ucrânia, país que não compõe a Otan.

Essa Força não foi mobilizada, mas está em stand-by, ou seja, de prontidão.

Segundo Stoltenberg, a Otan também continuará a enviar armas para a Ucrânia, inclusive para defesa aérea. Ele declarou, sem fornecer detalhes, que “alguns” dos 30 países que integram a aliança informaram o tipo de armamento que despachariam a Kiev.

Stoltenberg afirmou que os aliados “estão muito comprometidos em continuar a oferecer apoio” à Ucrânia. Ao anunciar a ativação da Força de Resposta, celebrou: “Estamos mobilizando-a pela primeira vez no contexto da defesa coletiva”.

O secretário-geral da Otan ainda pediu à Rússia “que pare essa guerra sem sentido, cesse imediatamente seus ataques, retire todas as suas forças da Ucrânia, volte ao caminho do diálogo e se afaste da agressão”.

Ele disse, por fim, que “o mundo responsabilizará” Rússia e Belarus – país aliado do Kremlin – pelas ações: a Rússia como “agressora” e Belarus como “facilitadora”.

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