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OMS teme 700 mil mortes adicionais por Covid-19 na Europa até março

Órgão destaca três fatores: virulência da variante delta, vacinação insuficiente e flexibilização das restrições sanitárias

Foto: Nikolay Doychinov/AFP
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A Organização Mundial da Saúde teme que o avanço da pandemia de coronavírus na Europa provoque 700 mil mortes adicionais até março, caso a tendência atual persista.

Com isso, número total de óbitos por Covid-19 chegaria a 2,2 milhões na região.

Em um comunicado, a OMS informou que “se espera” uma alta, ou extrema, pressão sobre as unidades de terapia intensiva “em 49 dos 53 países que integram a região, de agora até 1º de março de 2022” e que “as mortes acumuladas contabilizadas devem superar 2,2 milhões até a primavera” (hemisfério norte, outono no Brasil).

A Covid-19 provocou 1,5 milhão de mortes até o momento na Europa.

Para a OMS, o aumento de casos se explica pela combinação de três fatores: virulência da variante delta, altamente contagiosa; vacinação insuficiente; e flexibilização das restrições sanitárias.

Segundo dados oficiais, as mortes ligadas ao coronavírus dobraram desde o final de setembro, passando de 2,1 mil por dia para cerca de 4,2 mil, em média, na Europa.

“A situação na Europa e na Ásia Central é muito séria. Enfrentamos um inverno cheio de desafios”, afirmou o diretor da OMS para a Europa, Hans Kluge, pedindo que, à vacinação, sejam somadas medidas de prevenção, como o uso de máscara, higiene e distanciamento físico.

Segundo a OMS, o uso da máscara reduz em 53% a incidência da doença. Se seu uso for generalizado, mais de 160 mil mortes poderão ser evitadas até 1º de março, afirma a organização, que também recomenda uma dose de reforço da vacina anticovid-19 para aumentar sua eficácia.

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