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EUA enviam reforços militares a campos de petróleo da Síria

O apoio militar pretende impedir que o Estado Islâmico tenha acesso aos campos. Rússia chama decisão de “banditismo internacional”

Soldado no topo de um veículo militar dos EUA, parte de um comboio que chega do norte do Iraque, dirigindo pelo interior da cidade de Qamishli, no nordeste da Síria, em 26 de outubro de 2019. Foto: Delil SOULEIMAN / AFP
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Os Estados Unidos iniciaram no sábado 26 o envio de reforços a campos petrolíferos no leste da Síria. A decisão ocorre poucas semanas após o presidente Donald Trump ordenar a retirada de tropas americanas da fronteira norte do país, uma medida que abriu caminho para uma intensa ofensiva turca contra as forças curdas naquela região.

Uma autoridade do Ministério da Defesa dos EUA confirmou a informação à AFP no sábado, quando o comboio militar americano voltava ao território sírio a partir do Iraque.

A Rússia definiu a decisão do Pentágono como “banditismo”. “O que Washington está fazendo agora, a apreensão e controle de campos de petróleo no leste da Síria sob controle armado, é, simplesmente, banditismo internacional”, afirmou o porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, o major-general Igor Konashenkov.

“A causa real dessa ação ilegal dos EUA na Síria está bem distante dos ideais que Washington tem proclamado e dos slogans de combate ao terrorismo”, completou.

 

O apoio militar pretende impedir que o Estado Islâmico (EI) e outros atores tenham acesso aos campos na região, antes controlada pelos extremistas.

Washington começou a reforçar suas posições na província de Deir Ezzor, onde ficam os principais campos petrolíferos do país, em coordenação com as Forças Democráticas Síria (FDS), dominadas por combatentes curdos.

Um comboio de 13 veículos militares entrou na Síria pelo Iraque, dirigindo-se à província vizinha de Hasake (leste). As tropas passaram por pontos controlados pelo regime sírio, atravessando a cidade de maioria curda de Qamishli (nordeste). Cerca de 200 soldados americanos estão atualmente posicionados em Deir Ezzor.

*Com informações de AFP. 

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