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Coronavírus: China diz que fará hospital com mil leitos em dez dias

O hospital é projetado para ter 25 mil metros quadrados e deve ficar pronto em 3 de fevereiro, diz emissora estatal

Máquinas já estão a serviço de construção de hospital em Wuhan. Foto: Reprodução/CGTN
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A cidade chinesa de Wuhan anunciou, na sexta-feira 24, a construção de um hospital especial para receber as vítimas do novo coronavírus. Uma unidade com mil leitos estará pronta para uso em 3 de fevereiro, segundo informou a emissora estatal CCTV.

De acordo com o veículo, máquinas já atuam no local da construção. O hospital é projetado para ter 25 mil metros quadrados para acomodar os pacientes infectados. Segundo a estatal, o hospital será construído perto do Sanatório dos Trabalhadores de Wuhan, província de Hubei.

O noticiário afirma ainda que o hospital seguirá o modelo de construção do Hospital Xiaotangshan, construído em sete dias durante a epidemia da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS). A doença se espalhou no continente chinês em 2003.

Atualmente, diz a estatal, pacientes com coronavírus estão sendo tratados em vários hospitais designados e em 61 clínicas localizadas em Wuhan.

O presidente da China, Xi Jinping, advertiu que o avanço do novo coronavírus se acelera e classificou como “situação grave” a epidemia que o país enfrenta. O chefe de Estado se pronunciou neste sábado 25.

Apesar da crise, Xi Jinping afirmou que não se trata de uma situação “insustentável”. O presidente chinês fez a declaração durante uma reunião no comitê permanente do Bureau Político do Partido Comunista.

Segundo a emissora CGTN, o encontro tratou sobre a prevenção e o controle do surto e deliberou a criação de um grupo para supervisionar os trabalhos.

“Dada a grave situação de uma epidemia que se acelera, é necessário fortalecer a liderança centralizada e unificada do Comitê Central do Partido”, disse, em coletiva de imprensa.

De acordo com o balanço mais recente, foram registrados, pelo menos, 1.372 casos de infecção e 41 mortes pela doença no país.

Com a piora do cenário, a China anunciou medidas para restringir excursões a partir da segunda-feira 27. Com as novas regras, agências de viagem não poderão vender reservas de hotéis ou viagens para grupos.

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