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Brasil não assina pedido de investigação contra a Rússia em Haia

O processo foi solicitado pelos governos de 39 países. Mesmo aliados próximos do presidente Jair Bolsonaro, como Hungria e Polônia, assinaram

O presidente Jair Bolsonaro (PL) e o seu homólogo russo Vladimir Putin. Foto: Alan Santos/PR
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O Tribunal Penal Internacional, em Haia, confirmou na quarta-feira 2 que abrirá uma investigação sobre possíveis possíveis crimes de guerra, crimes contra a humanidade ou genocídio na Ucrânia que remontam a 2013, mas que também cobrem o conflito desencadeado pela invasão da Rússia.

O processo foi solicitado pelos governos europeus, além de Canadá, Reino Unido, Austrália, Colômbia e Costa Rica. Ao todo, 39 países enviaram um pedido ao tribunal. O Brasil não foi um deles. Mesmo aliados próximos do presidente Jair Bolsonaro, como Hungria e Polônia, assinaram a queixa.

“Esses encaminhamentos permitem que meu escritório prossiga com a abertura de uma investigação sobre a situação na Ucrânia a partir de 21 de novembro de 2013, abrangendo quaisquer acusações passadas e presentes de crimes de guerra, crimes contra a humanidade ou genocídio cometidos em qualquer parte do território da Ucrânia por qualquer pessoa”, disse o promotor do TPI, Karim Khan, em comunicado.

As nações que assinaram o pedido foram: Albânia, Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Bulgária, Canadá, Colômbia, Costa Rica, Croácia, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Geórgia, Grã-Bretanha, Grécia, Hungria, Irlanda, Irlanda do Norte, Islândia, Itália, Letônia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Nova Zelândia, Noruega, Países Baixos, Polônia, Portugal, República Tcheca, Romênia, Suécia e Suíça.

 

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