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A mediocridade como meta

No país da crise política infinita, Pedro Castillo é cada vez mais refém do Congresso e do poder econômico

O caricato Castillo foi abandonado pelo próprio partido - Imagem: Presidência da República do Peru
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Na manhã da quinta-feira 4, a agenda do presidente do Peru marcava um compromisso protocolar para dali a três dias. No domingo, Pedro Castillo iria a Bogotá para a cerimônia de posse de Gustavo Petro na presidência da Colômbia. No fim da tarde, aconteceria algo inédito na história do país: o Congresso, sem maiores justificativas, negaria o curto afastamento. “Uma vergonha”, classificou o mandatário ao saber da medida.

O jogo de miudezas, chantagens e grandes interesses entre os três poderes da República transformou o primeiro ano do governo de Castillo, comemorado em 28 de julho, numa sequência de imprevistos e súbitas mudanças de rota. Na conta entram sua total inaptidão para o cargo, admitida por ele em entrevista recente, e a incapacidade de articular uma gestão minimamente coerente e estável.

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