Mundo

Violência étnica espalha pânico na Índia

Milhares de indianos do nordeste do país fugiram de suas cidades no sul depois dos boatos sobre possível ataques de muçulmanos

Indianos em campo de refugiados em Bijni. Foto: ©AFP / Biju Boro
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GUWAHATI (AFP) – Milhares de indianos naturais de Assam, no nordeste do país, fugiram de suas cidades no sul depois dos boatos de que poderiam ser atacados por muçulmanos, em represália pela violência étnica na região nordeste.

Confrontos entre muçulmanos e membros de uma tribo local explodiram nesta quinta-feira no nordeste da Índia. O governo ordenou a intervenção do Exército e de tropas paramilitares para acabar com um conflito que deixou 80 mortos e mais de 400.000 deslocados nas últimas três semanas.

As duas comunidades disputam há vários anos a propriedade das terras nesta remota região indiana.

“Estamos investigando a fonte dos boatos para saber quem está por trás deles”, afirmou Vincent D. Souza, comissário adjunto da polícia de Bangalore.

“Alguns, por interesse pessoal, utilizam as redes sociais, telefones celulares e internet para propagar os rumores e espalhar o pânico entre pessoas nascidas no nordeste”, completou.

A polícia do sul do país foi notificada sobre rumores de que a população procedente do nordeste, com traços físicos parecidos com os dos tibetanos, corria o risco de ser atacada pelos muçulmanos ao fim do Ramadã, em 20 de agosto.

Leia mais em AFP Movel.

GUWAHATI (AFP) – Milhares de indianos naturais de Assam, no nordeste do país, fugiram de suas cidades no sul depois dos boatos de que poderiam ser atacados por muçulmanos, em represália pela violência étnica na região nordeste.

Confrontos entre muçulmanos e membros de uma tribo local explodiram nesta quinta-feira no nordeste da Índia. O governo ordenou a intervenção do Exército e de tropas paramilitares para acabar com um conflito que deixou 80 mortos e mais de 400.000 deslocados nas últimas três semanas.

As duas comunidades disputam há vários anos a propriedade das terras nesta remota região indiana.

“Estamos investigando a fonte dos boatos para saber quem está por trás deles”, afirmou Vincent D. Souza, comissário adjunto da polícia de Bangalore.

“Alguns, por interesse pessoal, utilizam as redes sociais, telefones celulares e internet para propagar os rumores e espalhar o pânico entre pessoas nascidas no nordeste”, completou.

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