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Merkel: saída da Grécia seria ‘catastrófica’

“Tomamos a decisão de fazer parte de uma união monetária. É uma decisão também política”, disse a chanceler alemã

Angela Merkel reiterou também seu apoio à presença do Reino Unido na União Europeia ©AFP / Maurizio Gambarini
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LONDRES, Reino Unido (AFP) – A chanceler alemã, Angela Merkel, considerou que seria “catastrófico” permitir que a Grécia abandonasse a Zona do Euro, que se veria “incrivelmente fragilizada”, em entrevista à BBC divulgada nesta segunda-feira (horário local).

“Tomamos a decisão de fazer parte de uma união monetária. É uma decisão não apenas monetária, mas também política”, declarou Angela Merkel.

“Seria catastrófico se declarássemos a um dos países que decidiram ficar conosco ‘já não queremos mais você'”, completou.

“Além disso, os tratados (europeus) não permitem. Pessoas do mundo inteiro se perguntariam: ‘quem será o próximo?’ A Zona do Euro se veria incrivelmente fragilizada”, prosseguiu.

A chanceler lembrou na entrevista que a Grécia fechou dois planos de resgate financeiro com a UE e o FMI e tem adiante “um caminho longo e árduo”.

“A situação é muito tensa. A Europa, e particularmente a Zona do Euro, está em crise. Esta crise é a consequência da crise financeira mundial e provocou discussões muito duras em muitos países”, completou Merkel, questionada sobre a emergência de um suposto sentimento anti-alemão na Grécia.

Angela Merkel reiterou também seu apoio à presença do Reino Unido na União Europeia, apesar de o primeiro-ministro David Cameron não querer se somar ao novo pacto fiscal europeu.

“A Grã-Bretanha deve saber que na Alemanha queremos uma Grã-Bretanha forte na UE, é o que sempre desejamos e o que sempre desejaremos”, afirmou.

Leia mais em AFP Movel

LONDRES, Reino Unido (AFP) – A chanceler alemã, Angela Merkel, considerou que seria “catastrófico” permitir que a Grécia abandonasse a Zona do Euro, que se veria “incrivelmente fragilizada”, em entrevista à BBC divulgada nesta segunda-feira (horário local).

“Tomamos a decisão de fazer parte de uma união monetária. É uma decisão não apenas monetária, mas também política”, declarou Angela Merkel.

“Seria catastrófico se declarássemos a um dos países que decidiram ficar conosco ‘já não queremos mais você'”, completou.

“Além disso, os tratados (europeus) não permitem. Pessoas do mundo inteiro se perguntariam: ‘quem será o próximo?’ A Zona do Euro se veria incrivelmente fragilizada”, prosseguiu.

A chanceler lembrou na entrevista que a Grécia fechou dois planos de resgate financeiro com a UE e o FMI e tem adiante “um caminho longo e árduo”.

“A situação é muito tensa. A Europa, e particularmente a Zona do Euro, está em crise. Esta crise é a consequência da crise financeira mundial e provocou discussões muito duras em muitos países”, completou Merkel, questionada sobre a emergência de um suposto sentimento anti-alemão na Grécia.

Angela Merkel reiterou também seu apoio à presença do Reino Unido na União Europeia, apesar de o primeiro-ministro David Cameron não querer se somar ao novo pacto fiscal europeu.

“A Grã-Bretanha deve saber que na Alemanha queremos uma Grã-Bretanha forte na UE, é o que sempre desejamos e o que sempre desejaremos”, afirmou.

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