Mundo
Político anti-China cria partido nacionalista no Japão
Governador de Tóquio, que ajudou a alimentar a polêmica com a China, abandona o cargo para comandar nova sigla
TÓQUIO (AFP) – O governador de Tóquio, Shintaro Ishihara, renunciou nesta quinta-feira 25 de maneira surpreendente ao cargo para fundar um novo partido abertamente nacionalista. A criação do novo partido acontece em meio a uma disputa entre Japão e China que ele mesmo ajudou a alimentar.
Conhecido pelas declarações simplistas e nacionalismo exacerbado, Ishihara, 80 anos, governava a capital japonesa, centro nervoso da terceira maior potência econômica mundial, há 13 anos. “Tenho a intenção de voltar à política nacional e de formar um partido”, anunciou Ishihara.
Escritor notável antes de entrar para a política, Ishihara foi durante muito tempo membro do Partido Liberal-Democrata, principal formação da direita japonesa, que dirigiu o país quase sem interrupção desde o fim dos anos 1950 até 2009. Ishihara se destacou pelas posições originais e geralmente polêmicas sobre a soberania nacional, expressas geralmente de maneira áspera.
Como outros líderes da direita japonesa, Ishihara reclama a supressão do artigo 9 da Constituição japonesa, imposta pelos Estados Unidos depois da Segunda Guerra Mundial, que proíbe o direito à guerra.
A surpreendente entrada na política nacional do agora ex-governador de Tóquio aconteceu em plena crise diplomática entre China e Japão a respeito da soberania de um arquipélago no Mar da China oriental. As Senkaku, para os japoneses, ou Diaoyu, para os chineses, são ilhas desabitadas e administradas pelo Japão, reivindicadas por China e Taiwan.
Mais informações em AFP Móvil
TÓQUIO (AFP) – O governador de Tóquio, Shintaro Ishihara, renunciou nesta quinta-feira 25 de maneira surpreendente ao cargo para fundar um novo partido abertamente nacionalista. A criação do novo partido acontece em meio a uma disputa entre Japão e China que ele mesmo ajudou a alimentar.
Conhecido pelas declarações simplistas e nacionalismo exacerbado, Ishihara, 80 anos, governava a capital japonesa, centro nervoso da terceira maior potência econômica mundial, há 13 anos. “Tenho a intenção de voltar à política nacional e de formar um partido”, anunciou Ishihara.
Escritor notável antes de entrar para a política, Ishihara foi durante muito tempo membro do Partido Liberal-Democrata, principal formação da direita japonesa, que dirigiu o país quase sem interrupção desde o fim dos anos 1950 até 2009. Ishihara se destacou pelas posições originais e geralmente polêmicas sobre a soberania nacional, expressas geralmente de maneira áspera.
Como outros líderes da direita japonesa, Ishihara reclama a supressão do artigo 9 da Constituição japonesa, imposta pelos Estados Unidos depois da Segunda Guerra Mundial, que proíbe o direito à guerra.
A surpreendente entrada na política nacional do agora ex-governador de Tóquio aconteceu em plena crise diplomática entre China e Japão a respeito da soberania de um arquipélago no Mar da China oriental. As Senkaku, para os japoneses, ou Diaoyu, para os chineses, são ilhas desabitadas e administradas pelo Japão, reivindicadas por China e Taiwan.
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