Mundo

França expulsará quem ameaçar a ordem pública em nome do Islã

Ministro do Interior diz que fundamentalismo não é o Islã e ameaça radicais com expulsão do país

Manuel Valls faz discurso durante inauguração de mesquita em Estrasburgo. Foto: Frederick Florin / AFP
Apoie Siga-nos no

ESTRASBURGO (AFP) – O ministro do Interior da França, Manuel Valls, afirmou nesta quinta-feira 27, em Estrasburgo, que não hesitará em obter a expulsão daqueles que alegam falar em nome do islã e representam uma ameaça para a ordem pública.

“Não hesitarei em fazer expulsar os que clamam representar o Islã e na verdade representam uma ameaça grave para a ordem pública e, como estrangeiros em nosso país, não respeitam nossas leis e nossos valores”, declarou Valls durante a inauguração de uma mesquita em Estrasburgo, na fronteira com a Alemanha.

“Os pregadores do ódio, os partidários do obscurantismo, os fundamentalistas, os que querem atacar nossos valores e nossas instituições, os que negam os direitos das mulheres, não têm espaço na República. Os que estão em nosso território para desafiar nossas leis, para atacar os fundamentos de nossa sociedade não devem permanecer nela”, completou.

“O racismo, o fundamentalismo não são o Islã”, ressaltou Valls, antes de elogiar a prudência dos líderes muçulmanos que pediram calma a sua comunidade após a publicação por uma revista satírica de charges de Maomé, assim como “a maturidade demonstrada pelos muçulmanos da França na ocasião”. “Para estar na França ou para viver na França, não há nenhuma necessidade de renunciar a sua fé nem de renegar suas origens”, completou.

Na semana passada, várias manifestações foram convocadas após a publicação das charges de Maomé, mas o governo francês proibiu os protestos e mobilizou um importante dispositivo policial preventivo.

ESTRASBURGO (AFP) – O ministro do Interior da França, Manuel Valls, afirmou nesta quinta-feira 27, em Estrasburgo, que não hesitará em obter a expulsão daqueles que alegam falar em nome do islã e representam uma ameaça para a ordem pública.

“Não hesitarei em fazer expulsar os que clamam representar o Islã e na verdade representam uma ameaça grave para a ordem pública e, como estrangeiros em nosso país, não respeitam nossas leis e nossos valores”, declarou Valls durante a inauguração de uma mesquita em Estrasburgo, na fronteira com a Alemanha.

“Os pregadores do ódio, os partidários do obscurantismo, os fundamentalistas, os que querem atacar nossos valores e nossas instituições, os que negam os direitos das mulheres, não têm espaço na República. Os que estão em nosso território para desafiar nossas leis, para atacar os fundamentos de nossa sociedade não devem permanecer nela”, completou.

“O racismo, o fundamentalismo não são o Islã”, ressaltou Valls, antes de elogiar a prudência dos líderes muçulmanos que pediram calma a sua comunidade após a publicação por uma revista satírica de charges de Maomé, assim como “a maturidade demonstrada pelos muçulmanos da França na ocasião”. “Para estar na França ou para viver na França, não há nenhuma necessidade de renunciar a sua fé nem de renegar suas origens”, completou.

Na semana passada, várias manifestações foram convocadas após a publicação das charges de Maomé, mas o governo francês proibiu os protestos e mobilizou um importante dispositivo policial preventivo.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo