Mundo

ACNUR pede US$ 1 bilhão para ajudar refugiados da Síria

Órgão da ONU estima que 1 milhão de pessoas devem fugir da guerra civil para países vizinhos até a metade de 2013

Foto: Odd Andersen/AFP
Apoie Siga-nos no

A agência das Nações Unidas para refugiados (ACNUR) e seus parceiros fizeram um pedido de doações recorde nesta quarta-feira 19. O órgão da ONU solicitou aos doadores internacionais 1 bilhão de dólares para conseguir dar apoio nos primeiros seis meses de 2013 a refugiados fugindo da guerra civil na Síria rumo à Jordânia, Líbano, Iraque, Turquia e Egito.


A guerra civil síria tem se aprofundando nos últimos meses, o que multiplicou exponencialmente o fluxo de pessoas deixando o país. Além disso, estimativas recentes do Observatório Sírio dos Direitos Humanos, apontam que mais de 42 mil pessoas morreram nos conflitos, iniciados há mais de 20 meses contra o governo do presidente Bashar al-Assad. Cerca de 29,5 mil eram civis.

 

 

 

O conflito provocou, até o momento, 525 mil refugiados registrados nos países no entorno da Síria. Muitos outros ainda não se registraram. Em maio, eles eram 70 mil.

O pedido do ACNUR tem como base de cálculo estimativas de que mais de 1 milhão de refugiados da Síria vão precisar de ajuda durante a primeira metade do próximo ano. Desde julho, eles saem do país em número de cerca de 2 a 3 mil por dia.

 

A crise é considerada “massiva” pelo Acnur, que pede a ajuda urgente de governos, empresários e indivíduos. A entidade apela para a necessidade de levantar esses fundos de forma rápida, ou não será possível responder de maneira ampla a necessidades de vida ou morte de civis fugindo do conflito, “muitos deles em uma condição verdadeiramente de desespero”.

Segundo o órgão da ONU, o novo plano regional de resposta à situação dos refugiados sírios inclui a necessidade de garantir fundos a 55 organizações humanitárias que fornecerão proteção vital e assistência para essas pessoas durante os primeiros seis meses de 2013.

O plano inclui ações com crianças – cerca de metade dos refugiados nos campos dos países próximos à Síria-, mulheres, idosos e sobreviventes de violência sexual ou de gênero. Haverá também suporte para novas chegadas, assistência para as comunidades que recebem esses indivíduos e planos de construção de novos campos.

A agência das Nações Unidas para refugiados (ACNUR) e seus parceiros fizeram um pedido de doações recorde nesta quarta-feira 19. O órgão da ONU solicitou aos doadores internacionais 1 bilhão de dólares para conseguir dar apoio nos primeiros seis meses de 2013 a refugiados fugindo da guerra civil na Síria rumo à Jordânia, Líbano, Iraque, Turquia e Egito.


A guerra civil síria tem se aprofundando nos últimos meses, o que multiplicou exponencialmente o fluxo de pessoas deixando o país. Além disso, estimativas recentes do Observatório Sírio dos Direitos Humanos, apontam que mais de 42 mil pessoas morreram nos conflitos, iniciados há mais de 20 meses contra o governo do presidente Bashar al-Assad. Cerca de 29,5 mil eram civis.

 

 

 

O conflito provocou, até o momento, 525 mil refugiados registrados nos países no entorno da Síria. Muitos outros ainda não se registraram. Em maio, eles eram 70 mil.

O pedido do ACNUR tem como base de cálculo estimativas de que mais de 1 milhão de refugiados da Síria vão precisar de ajuda durante a primeira metade do próximo ano. Desde julho, eles saem do país em número de cerca de 2 a 3 mil por dia.

 

A crise é considerada “massiva” pelo Acnur, que pede a ajuda urgente de governos, empresários e indivíduos. A entidade apela para a necessidade de levantar esses fundos de forma rápida, ou não será possível responder de maneira ampla a necessidades de vida ou morte de civis fugindo do conflito, “muitos deles em uma condição verdadeiramente de desespero”.

Segundo o órgão da ONU, o novo plano regional de resposta à situação dos refugiados sírios inclui a necessidade de garantir fundos a 55 organizações humanitárias que fornecerão proteção vital e assistência para essas pessoas durante os primeiros seis meses de 2013.

O plano inclui ações com crianças – cerca de metade dos refugiados nos campos dos países próximos à Síria-, mulheres, idosos e sobreviventes de violência sexual ou de gênero. Haverá também suporte para novas chegadas, assistência para as comunidades que recebem esses indivíduos e planos de construção de novos campos.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar